O mercado é muito selvagem. E o capitalismo ainda mais. Para isso, as marcas empresariais e marcas pessoais se mostram extremamente necessárias, não só pelas vendas, mas pelo status de grandeza e relevância também. Elas possuem individualidade e personalidade próprias, quando bem utilizadas.
“Marcas empresariais, mesmo tratando-se de CNPJ, possuem uma identidade, sendo ela trabalhada ou não”, apontou Anne Brasileiro, referência nacional em mercadologia e diretora da Brandmed. “Essa identidade empresarial é percebida pelo seu consumidor desde o primeiro contato de reconhecimento, seja através das mídias sociais, de anúncio ou através da troca de contato em mensagens”, continuou.
“Muitos empresários se perdem na coerência e constância de identidade e valores em suas marcas”, continuou ao apontar que o valor de uma marca é construída através dos seus criadores para os seus “stakeholders”, as partes interessadas.
Dessa forma, criar uma personalidade autêntica, constante e coerente em todos os níveis e pontos de contato é fundamental para que os clientes percebam uma marca confiável tornando seu público fãs do seu negócio, segundo a profissional.
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Para criar isso, tenha um storytelling. “Embora pareça novo para quem não tem afinidade com a construção de marcas, não é nada mais, nada menos, do que uma narração de história REAL”, explicou.
“Considero o storytelling uma ferramenta humana, pois toda história é construída por processos. São aqueles momentos que, marcas empresariais ou marcas pessoais, tiveram um grande êxito, mas em outro momento passaram por momentos desafiadores que permitiram que a sua marca chegasse a um novo patamar”, seguiu.
“A eficiência dessa ferramenta se encaixa perfeitamente para todos os tipos de marcas, seja ela empresarial ou pessoal, afinal, todos nós temos uma história para contar”, disse.
De acordo com suas palavras, toda marca possui uma personalidade. Se você trabalha esse conceito de forma intencional, será construída uma marca forte, autêntica, coerente e confiável, “características relacionadas com a humanização das marcas”.
“E, como todo humano, as marcas devem conter uma personalidade própria, e se necessário, para um bom posicionamento, distanciado da personalidade dos seus fundadores”, argumentou Anne Brasileiro. “Marcas não são criadas para nós, mas para outros”
Por último, ela aponta que é preciso usar imagens que refletem autenticidade e estratégia. Para isso, sempre bom um profissional por trás de tudo isso. Seja ele de macro ou micro, é importante ter um acompanhamento.
“Busque os valores desse profissional e veja se são coerentes com o que eles pregam. Acompanhe toda a construção, o engajamento, o diálogo com a sua marca. Veja a coerência do que você quer com o que ele oferece”, seguiu.
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