Local do ataque que matou dois funcionários da embaixada de Israel, em Washington | Foto: Rod Lamkey, Jr./AP
22 de maio de 2025 – Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (21), do lado de fora do Museu Judaico de Washington D.C., onde ocorria um evento promovido pelo Comitê Judaico Americano (AJC). A informação foi confirmada pela secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, nas redes sociais.
As vítimas foram identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, um jovem casal que trabalhava na embaixada israelense e que se preparava para ficar noivo na próxima semana em Jerusalém. “O jovem havia comprado o anel de noivado nesta semana”, afirmou o embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter.
>>>SIGA O YOUTUBE DO PORTAL TERRA DA LUZ <<<
De acordo com a polícia da capital americana, o suspeito do ataque, identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, foi detido pela segurança do evento logo após o tiroteio. Testemunhas relataram que ele andava de um lado para o outro antes de sacar uma arma e atirar contra quatro pessoas.
Durante a custódia, Rodriguez teria gritado “Palestina Livre” e indicou à polícia o local onde descartou a arma, que foi recuperada. Segundo as autoridades, ele não possui antecedentes criminais.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o caso como “assassinato antissemita” e prometeu reforçar a segurança nas embaixadas israelenses ao redor do mundo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, também se manifestou nas redes sociais, condenando o antissemitismo e enviando condolências às famílias das vítimas. “Esses assassinatos claramente motivados por ódio precisam acabar agora”, escreveu.
Líderes e autoridades como o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, e a porta-voz da embaixada israelense nos EUA, Tal Naium Cohen, também se pronunciaram. Danon classificou o crime como um “ato de terrorismo antissemita perverso” e afirmou que atacar diplomatas ultrapassa todos os limites. Cohen disse confiar plenamente nas autoridades americanas para proteger os representantes de Israel.
Leia também | Câmara aprova reajuste salarial para servidores federais; reforma administrativa fica para grupo de trabalho