Dois dias após descartar um caso suspeito de Monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) anunciou, nesta quarta-feira (08/06), ter recebido a notificação de um novo caso.
Desta vez, a suspeita é de que um morador de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, tenha contraído o vírus. A suspeita foi notificada nessa terça-feira (07/06) em Pacatuba, cidade vizinha à Maracanaú e, segundo a Sesa, o caso está em “investigação epidemiológica” e o paciente em isolamento domiciliar.
Por meio de nota, a Secretaria informou que a pessoa não viajou para áreas onde há casos confirmados e nem teve contato com infectados pela doença. Ainda assim, foi feita a coleta de material para a realização de exames laboratoriais que podem confirmar o descartar a suspeita. “A vigilância em saúde da Sesa permanece monitorando o caso”, informou a Sesa.
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Na segunda-feira (06/06), a Secretaria da Saúde havia descartado o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos no Ceará, após a investigação epidemiológica e laboratorial apontar resultado negativo para a doença.
A notificação do caso havia sido confirmada pelo Ministério da Saúde no último dia 30 de maio. A Sesa havia adiantado, no entanto, que a pessoa suspeita da infecção não teria viajado para os locais onde a doença já foi registrada ou mantido contato com alguém contaminado.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que a doença recebeu esse nome porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos mantidas para pesquisa, em 1958. Somente em 1970, foi detectada em humanos. A varíola dos macacos é causada pelo vírus monkeypox.
Apesar de ser da mesma família da varíola humana, o patógeno causador da doença dos macacos tem menor risco de complicações. Segundo a OMS, a enfermidade é encontrada na África Central e Ocidental, onde há florestas tropicais e os animais que podem transportar a doença.
Ocasionalmente, pessoas com varíola são identificadas em outros países, após viagens de regiões onde a varíola é endêmica.
Segundo a OMS, os sintomas duram entre duas e quatro semanas, mas desaparecem por conta própria sem tratamento. A orientação é que as pessoas com os sinais descritos abaixo procurem orientação médica e comuniquem possível contato com alguém infectado. Veja os sintomas:
Geralmente, a erupção se apresenta de um a três dias após o início da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, cheias de líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, secar e cair.
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