29 de maio de 2025 – A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril, o menor índice para o período desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período do ano passado, a taxa estava em 7,5%.
Segundo o IBGE, a taxa de desocupação vem registrando quedas consecutivas há 46 trimestres, desde julho de 2021, evidenciando uma recuperação consistente do mercado de trabalho.
Outro dado positivo é o rendimento médio real do trabalhador, que alcançou R$ 3.426, o maior valor para trimestres encerrados em abril e o maior patamar da série histórica, considerando os trimestres terminados em janeiro, julho e outubro.
Esse aumento no rendimento indica não apenas maior ocupação, mas também melhora na qualidade dos empregos.
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A taxa de informalidade caiu para 37,9%, frente a 38,3% no trimestre anterior e 38,7% no mesmo período de 2024. Ao todo, 39,2 milhões de pessoas estão em situação de trabalho informal, dentro de um universo de 103,3 milhões de ocupados.
A queda da informalidade foi puxada pelo crescimento de empregos com carteira assinada, que subiram 0,8% no trimestre e 3,8% na comparação anual.
“O mercado de trabalho está forte e resiliente, absorvendo mão de obra e melhorando a qualidade do emprego”, avaliou William Kratochwill, pesquisador do IBGE.
Na comparação anual, cinco setores se destacaram pelo crescimento da ocupação:
Houve queda no setor agropecuário, com retração de -4,3%.
A população subutilizada ficou em 18 milhões, número estável em relação ao trimestre anterior e 10,7% menor na comparação anual.
A taxa composta de subutilização fechou em 15,4%, também estável no trimestre e com queda frente aos 17,4% registrados um ano antes.
O número de desalentados – pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar – foi de 3,1 milhões, com queda de 11,3% no ano.
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