Foto: Ricardo Stuckert/PR
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) firmou uma parceria estratégica para ampliar o acesso a insulinas análogas de ação rápida e prolongada, essenciais para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 2. A iniciativa busca reduzir a dependência do Brasil de importações, garantindo uma produção nacional sustentável. Atualmente, a prevalência de diabetes no país é de 10,2%, atingindo cerca de 20 milhões de pessoas.
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O Ministério da Saúde assinou um acordo com a empresa de biotecnologia Biomm e a farmacêutica chinesa Gan&Lee para a produção da insulina glargina no Brasil. A meta é fornecer 20 milhões de frascos do medicamento já em 2025. Inicialmente, a insulina será embalada na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG), retomando a produção nacional do hormônio após duas décadas de interrupção.
A partir da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), a tecnologia da insulina glargina será transferida para o Brasil, permitindo a fabricação integral do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) na planta da Fiocruz em Eusébio (CE). Esta será a primeira fábrica de insulina da América Latina.
O projeto tem previsão de crescimento para os próximos 10 anos, com a capacidade de produção podendo chegar a 70 milhões de unidades anuais. Isso garantirá o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e maior autonomia para o país no tratamento do diabetes.
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