Está rolando nos quatro cantos do Brasil a festa mais esperada do ano para quem curte multidão, música alta (de todos os estilos), coreografias e fantasias — incluindo as sexuais. Isso mesmo. O período também é de muita empolgação, azaração, beijo e sexo. É preciso, no entanto, manter alguns cuidados para a folia não trazer problemas de saúde causados pelas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
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A principal dica para o sexo seguro no Carnaval não atrapalha em nada a sua diversão: o uso do preservativo (interno ou externo) em toda a relação sexual, seja oral, anal ou vaginal. “Este é o método mais simples e eficaz para evitar a transmissão das ISTs. Dessa forma, você não se expõe ao risco de contrair HIV/aids, hepatites virais, HPV, sífilis, herpes genital, gonorreia, dentre outras infecções”, alerta Lea Barroso, assessora técnica do Grupo de Trabalho de ISTs da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
Segundo Barroso, os preservativos, de ambos os tipos, são distribuídos gratuitamente nas unidades de saúde municipais. O item evita, ainda, uma gravidez não planejada.
Se liga: as orientações devem ser seguidas mesmo após o Carnaval.
A Sesa divulga, desde o mês passado, uma campanha de prevenção combinada a ISTs, com o tema “Se combinar direitinho, todo mundo se protege”. São peças digitais e para impressão que estimulam o cuidado na prática sexual e podem ser utilizadas por outras instituições, órgãos públicos e empresas.
Além do uso do preservativo, a campanha orienta sobre como fazer uso de comprimidos de profilaxia pré e pós-exposição (PREP e PEP), a testagem rápida de HIV e outras ISTs, além da prevenção da transmissão vertical (entre mãe infectada e bebê durante a gestação, o parto e amamentação).
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