Parte da comitiva brasileira já está em segurança na Jordânia após suspensão de voos em Tel Aviv | Foto: REUTERS/Ammar Awad
16 de junho de 2025 — Após dias de tensão em meio à escalada do conflito entre Israel e Irã, parte dos gestores municipais brasileiros retidos em Tel Aviv conseguiu deixar o país e cruzar a fronteira com a Jordânia, nesta segunda-feira (16). A viagem foi realizada de ônibus, com apoio logístico da Embaixada do Brasil em Israel.
“Graças a Deus, deu tudo certo na viagem […] e já estamos aqui, na Jordânia, fazendo os procedimentos de visto”, declarou em vídeo o tesoureiro da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Nélio Aguiar, ao chegar ao destino seguro.
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Os prefeitos, vice-prefeitos, secretários e vereadores faziam parte de uma comitiva que viajou a Israel com o propósito de participar de uma feira internacional de tecnologia e segurança.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios, o primeiro grupo a conseguir sair de Israel é formado por:
O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou, em nota oficial, que atua em conjunto com a Embaixada do Brasil para assegurar a saída segura dos demais integrantes da delegação brasileira, assim que as condições permitirem.
O prefeito de João Pessoa, Cícero de Lucena, também compartilhou uma mensagem tranquilizadora: “Agora, vamos seguir para a Arábia Saudita, já que, lá, o espaço aéreo está aberto. Continuamos com bastante segurança e tranquilidade”.
A situação dos brasileiros ocorreu em meio a mais uma escalada da guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas, conflito que se agravou desde outubro de 2023, com milhares de mortes de civis, inclusive crianças, na Faixa de Gaza.
Na última sexta-feira (13), Israel iniciou bombardeios ao Irã, alegando atacar alvos militares e nucleares. Em resposta, o Irã lançou mísseis balísticos contra Tel Aviv e Jerusalém, ampliando os riscos para civis e estrangeiros na região.
O governo brasileiro acompanha o cenário com preocupação e estuda medidas para romper relações militares com Israel, em resposta às ações do governo de Benjamin Netanyahu.
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