Lideranças locais e internacionais estão reunidas em Fortaleza para discutir a pesca sustentável e buscar a união deste setor produtivo que é responsável por mais de 50% das proteínas animais consumidas pelos seres humanos: crustáceos, moluscos, algas e peixes.
A Companhia Docas do Ceará marcou presença no evento com a diretora presidente Mayhara Chaves compondo a mesa principal com outras autoridades. Coube ao secretário nacional de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Jorge Seif Júnior, fazer a abertura oficial da 7ª Reunião Ordinária da Aliança Latinoamericana de Pesca Sustentável (ALPESCAS), no Salão Iracema, no Marina Park Hotel, em Fortaleza/Ce.
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Jorge Seif ressaltou que “todos os países passam por problemas semelhantes da pesca, principalmente da pesca ilegal, não regulamentada e não reportada. Isso é um problema para todos os países e não só da América Latina. Pincipalmente no
Brasil, durante muitos anos os governos não olharam para o mar e para as águas com o olhar devido de que a economia do mar poderia trazer desenvolvimento social para as nossas populações, para o nosso povo, nosso pescador e nossa aquicultura”. O secretário pontuou, ainda, que levará as demandas para Brasília para que, cada vez mais, o governo brasileiro possa ouvi-los e fazer políticas públicas adequadas para que o setor de aquicultura e pesca nacional brilhe.
“Esse seminário é muito importante. Eu fico muito feliz em ver pessoas do Oiapoque ao Chuí do nosso Brasil, ligados aos setores de aquicultura e pesca, para falarmos sobre este tema aqui no Ceará”, enfatizou o secretário nacional de Pesca, que defendeu uma indústria forte e governo alinhado com as necessidades do setor. “Nós precisamos falar de sustentabilidade, sem fragilizar a parte social e econômica. As indústrias são os processadores dos grandes centros e os pescadores e os aquicultores são, no final das contas, quem põem a mão na água, na massa e no artefato de pesca para trazer o pescado à nossa mesa”, concluiu.
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Entusiasta do tema, a diretora-presidente da CDC, Mayhara Chaves, cita como um exemplo de contribuição para este setor aqui no Ceará a Compex Indústria de Pesca e Exportação Ltda, representada no evento desta quinta-feira (02/12) pelo diretor Paulo de Tarso. Ocupando área de 11.963m2 concedida por meio de pregão eletrônico por um período contratual de 20 anos, assinado em abril do ano passado, a empresa deve entrar em operação no início do próximo ano. Com a reta final da montagem dos equipamentos, os
próximos passos serão a vistoria e o licenciamento junto ao Ministério da Agricultura. Os primeiros produtos comercializados serão peixe vermelho para exportação (Estados Unidos) e atum para a indústria de enlatados Gomes da Costa por meio do Porto de Fortaleza. Entre maio e junho de 2022 deverá iniciar também a exportação de lagosta.
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