O papa Francisco anunciou, neste domingo (29/05), que nomeará 21 novos cardeais, incluindo um baseado na Mongólia, e colocou novamente suas impressões digitais no futuro da Igreja Católica Romana ao levar mais clérigos de países em desenvolvimento para o primeiro escalão da instituição.
Dezesseis dos 21 serão cardeais eleitores com menos de 80 anos e elegíveis para entrar em um conclave que escolherá o sucessor de Francisco após sua morte ou renúncia. Onze dos clérigos eleitores são de países fora da Europa ou da América do Norte.
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Os cardeais ficam atrás apenas do papa na hierarquia da Igreja e atuam como seus conselheiros mais próximos no Vaticano e em todo o mundo. Devido ao seu poder e influência histórica, eles ainda são chamados de Príncipes da Igreja, embora Francisco lhes tenha dito para não viver como realeza e permanecer perto dos pobres.
Uma nomeação significativa entre os países mais desenvolvidos foi a do bispo Robert McElroy de San Diego, Califórnia, visto como um progressista. Ao dar a San Diego seu primeiro cardeal, Francisco ignorou os arcebispos conservadores das cidades maiores de São Francisco e Los Angeles.
Por Philip Pullella – Repórter da Reuters – Cidade do Vaticano
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