Era uma vez uma boneca chamada Flor de Mamulengo, que se apaixona perdidamente e não tem seu amor correspondido. A partir dessa experiência inédita, ela conhece outras emoções, além do amor, até ressignificar o sentimento e passar por uma reviravolta em sua vida. Esse é o cenário lúdico que dá mote para o show “Colho Versos”, da cantora e compositora independente Regina Kinjo, que acontece nos próximos dias 12 (sábado) e 13 (domingo).
Com apresentação presencial, no Espaço Tear, em Fortaleza, e online, como um cuidado adicional em tempos de pandemia, o show irá lançar o EP de mesmo nome da artista e traz uma coletânea de músicas autorais que expressam toda a riqueza cultural das suas origens.
“Sou descendente de japoneses, portugueses e indígenas e tenho grande orgulho dessa mistura que enriquece meu ser e minha expressão”, explica Regina.
Ela acrescenta mais um ingrediente a essa miscelânea de influências: por ser pediatra, sua arte, naturalmente, “é feita para atingir todas as faixas etárias, pela sua ludicidade, pela sonoridade e pela forma com que me apresento: a boneca nipo-nordestina”.
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Além das composições próprias, duas músicas de artistas já consagrados fazem parte do show “Colho Versos”: a clássica Flor do Mamulengo, do artista cearense Luis Fidélis, e o bolero “Negue”, que ficou imortalizado na voz do cantor Nelson Gonçalves. A primeira música, uma das principais inspirações para o show, vem de uma experiência marcante de Regina durante a pandemia, no ano passado.
“2021 foi um ano de intensa produção, quando eu gravei e lancei nas plataformas digitais uma releitura da música “Flor de Mamulengo” em um arranjo autoral inovador com apenas voz e percussão, depois de quase 1 milhão de pessoas terem assistido ao vídeo caseiro em que eu fazia a performance da música”, lembra ela.
O EP “Colho Versos”, de acordo com Regina, foi feito entre amigos separados por mais de 2 mil km de distância: ela em Fortaleza e os músicos do Duo Bemthivi, no Rio de Janeiro. Ela resume a parceria descrevendo as músicas como expressões “que espelham sonhos, sentimentos e desejos através de uma música tranquila e com sonoridade contemporânea”.
Regina Kinjo começou sua carreira no fim da década de 1990 como tecladista de um grupo de rock. A partir dessa experiência, começou a fazer backing vocal e logo depois se tornou uma das cantoras da banda. Em 2001, foi convidada a fazer parte do AME, um dos maiores grupos vocais do Brasil, que executa arranjos do maestro Tarcisio José de Lima. “Depois de quase 7 anos de estrada, tive que sair do grupo, pois havia me formado em Medicina e a agenda de trabalho não mais me permitia conciliar as duas atividades. Mas ficar sem cantar é como eu estar enterrada viva: me sinto sem alegria nem energia”, afirma ela.
Por isso, em 2019 decidiu lançar sua carreira solo, gravando o primeiro single desta nova fase: a música “E Se”, do compositor cearense Filipe Flakes. Em seguida, lançou o single “Choice”, com clipe e música inteiramente criados por ela. Em janeiro de 2020 foi a vez do primeiro show solo, realizado com o Duo Bemthivi. E agora, vencidos os desafios da pandemia, ela volta ao palco com seu novo EP.
O show “Colho Versos” acontece nos dias 12 (sábado) e 13 (domingo) a partir das 19 horas em formato presencial, no Espaço Tear (rua Padre Valdevino, 2012), e online, no canal de Regina Kinjo no YouTube.
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Clipes no Youtube
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Instagram: @Regina Kinjo
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1 Comment
Parabens ao papai Kinjo… muito lindo o teabalho de sua filha…