

As projeções indicam que, até o fim do ano, o setor deve crescer entre 8% e 10%, tanto em número de redes quanto em operações | Foto: reprodução/PEGN
06 de outubro de 2025 — O setor de franquias no Brasil continua em expansão. No primeiro trimestre de 2025, o mercado faturou R$ 65,9 bilhões, crescimento de 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). As projeções indicam que, até o fim do ano, o setor deve crescer entre 8% e 10%, tanto em número de redes quanto em operações.

Para os empreendedores Thiago Lupatini e Norma Waichert, fundadores do Food Club, o sucesso na transição de um negócio próprio para uma franquia depende de processo, padrão e pessoas alinhadas com o propósito da marca. “Não basta só crescer. É preciso alavancar do jeito certo”, afirma Lupatini. Já Norma reforça: “A expansão deve ser feita de forma orgânica, respeitando a capacidade da empresa de oferecer suporte aos franqueados.”
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O primeiro passo para transformar sua empresa em uma franquia é garantir que o modelo seja replicável e testado em diferentes contextos. Segundo Lupatini, “não basta ter um produto bom; é preciso que o cliente tenha sempre a mesma experiência, seja em São Paulo, no Rio ou em Porto Alegre”.
Isso exige padronização de processos, controle de qualidade e estrutura sólida para suportar a expansão. Franquias bem-sucedidas se baseiam na consistência da experiência oferecida ao consumidor.
Uma operação escalável depende de processos bem definidos. O chamado manual de operações é um dos pilares fundamentais da franquia, explicando desde o treinamento até o atendimento ao cliente.
“Esse manual é a base para manter a qualidade e a consistência da marca, sem necessidade de intervenção constante do franqueador”, destaca Lupatini. Documentação detalhada e comunicação clara são essenciais para garantir o padrão em todas as unidades.
Crescer rápido pode parecer tentador, mas o segredo está na sustentabilidade da expansão. É necessário realizar uma análise detalhada de mercado, identificar regiões com potencial e avaliar a viabilidade financeira.
“Não adianta abrir dezenas de unidades e depois não conseguir oferecer suporte de qualidade”, alerta Norma. O crescimento deve ser planejado, respeitando a capacidade de gestão e suporte da marca.
Mais do que vender pontos comerciais, o franchising exige parceiros alinhados aos valores da empresa. O franqueado ideal deve ter espírito empreendedor, disposição para seguir processos e entender a missão da marca.
“Franquia é parceria. O franqueado precisa ser um multiplicador da visão da empresa”, afirma Lupatini. A escolha correta do perfil garante sustentabilidade, qualidade e identidade à rede.
Com planejamento estratégico e foco em qualidade, a transformação de um negócio próprio em franquia pode ser o caminho para escalar com consistência e lucratividade no mercado brasileiro.
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