Quase 3 meses após leilão, doze capitais estão aptas a receber novas redes 5G, segundo informou, na quarta-feira (26/01), o Ministério das Comunicações. Sem entrar em detalhes quanto aos nomes, as cidades prepararam a infraestrutura e modernizaram a legislação para receber a quinta geração de internet móvel.
As cidades que saíram na frente devem ter prioridade na instalação da nova tecnologia. Leiloado em novembro do ano passado, o padrão 5G deve oferecer internet de alta velocidade em todas as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal até 31 de julho deste ano, ou seja, as demais localidades têm seis meses para adequar as leis municipais e instalar a infraestrutura para ter funcionando a internet mais rápida.
De acordo com os termos do leilão do 5G, empresas que arremataram as concessões de uso das bandas também firmaram o compromisso de ampliar para 100% do território nacional a cobertura do padrão atual, o 4G.
“Nossa missão é garantir a tecnologia 5G conectando o Brasil e levando a internet para todos os brasileiros”, afirmou em nota o ministro das Comunicações, Fábio Faria. “Ao longo dos anos, faremos com o que o país tenha assegurado a cada um o direito de acesso à internet; todos nós sabemos a importância que isso tem”, complementou.
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Para que a tecnologia chegue a todas as cidades, é ideal a adequação da Lei Geral das Antenas. O prazo para o processo vai até 2029.
Na parte de infraestrutura, o Decreto nº. 10.480 de 2020 detalha a expedição de licenças para que as operadoras possam realizar a instalação da rede. A instalação das novas antenas do 5G difere das tecnologias anteriores, já que necessitam de densidade maior de replicadores de sinal. Os grandes centros urbanos terão uma antena para cada 100 mil habitantes – número 10 vezes maior do que o que se usa atualmente no padrão 4G. “Este é mais um dispositivo que contribui para a expansão das redes 5G, que, em comparação às tecnologias anteriores, requerem maior densidade de antenas (mas de menor tamanho)”, explica o secretário de Telecomunicações Arthur Coimbra.
A responsabilidade de fiscalização e regulamentação das antenas que serão instaladas em todo o Brasil é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que participará de todo o processo de transição da atual rede de antenas para o novo padrão.
Por Agência Brasil – Brasília
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