Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, enfrenta processo no STF | Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (2) o pedido de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), enviado mais cedo pelo procurador-geral Paulo Gonet, que se manifestou contra a medida.
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O pedido de prisão foi protocolado no mês passado pela vereadora Liana Cirne (PT-PE), que acusou Bolsonaro de incitação ao crime. Segundo a petição, o ex-presidente teria convocado seus apoiadores para manifestações em defesa da anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro, quando extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
No entanto, Moraes considerou que a vereadora não tem legitimidade para solicitar a prisão e rejeitou a petição.
“Diante do exposto, acolho a manifestação da Procuradoria-Geral da República e não conheço dos pedidos formulados por ilegitimidade de parte”, escreveu o ministro na decisão.
No parecer enviado ao STF, a PGR destacou que já analisou a possibilidade de solicitar a prisão de Bolsonaro dentro da investigação sobre a trama golpista. No entanto, a Procuradoria não considerou necessário pedir a detenção do ex-presidente no contexto da denúncia.
Com isso, a decisão de Moraes reforça o entendimento da PGR e encerra a possibilidade de prisão imediata de Bolsonaro com base na notícia-crime apresentada pela vereadora.
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