Segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), o setor agropecuário e da indústria cresceram, no segundo trimestre de 2024, o equivalente a 32,52% e 9,93% em relação ao igual período do ano passado. O Brasil, neste mesmo período, registrou dados bem mais modestos: retração de 2,9% na agropecuária (-2,9%) e crescimento de apenas um terço do que foi registrado pela indústria no estado, ou 3,9% de aumento.
Um dos fatores que merecem destaque nesse desempenho positivo é a organização coletiva do setor, no qual 96 empresas agroindustriais estão promovendo ao fortalecer o Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará (Sindialimentos), que acaba de completar 48 anos de criação..
Fundado em 1976, o sindicato inicialmente se dedicava, exclusivamente, à representação das indústrias de rações balanceadas do município de Fortaleza. Em 2010, com a alteração de sua denominação para Sindialimentos, o escopo foi ampliado para abranger todas as indústrias de alimentos, atraindo constantemente novas empresas. Em média, são 10 novos associados registrados por ano.
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Os segmentos produtivos que compõem o Sindicato e o respectivo quantitativo de representantes são: alimentos prontos, temperos e outros (24 empresas); polpas, sucos e hortifruti (24); rações (23); produtos de origem animal (16) e refeições coletivas (9).
Atualmente, o Sindialimentos é presidido pelo empresário Isaac Bley, que reforça a missão patronal da entidade. De acordo com ele, “o propósito nesses 48 anos de funcionamento sempre foi o de unir as empresas para fortalecer o setor, a ponto de influenciar decisões estratégicas para o segmento, seja no âmbito público ou como organizações privadas”.
Isaac ainda reforça que seu trabalho, assim como o que foi desenvolvido pelos antecessores e os que lhe sucederão, é essencialmente promover para as indústrias alimentícias a inovação, a competitividade e a sustentabilidade do setor. “Defendemos um ambiente de negócios favorável, com legislação adequada e acesso a recursos. Por isso a necessidade de diálogo constante com o governo, órgãos reguladores e outras entidades representativas”, acrescenta.
Desde que foi criado, o Sindialimentos mantém parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), fortalecendo sua atuação e ampliando a capacidade de rever políticas públicas sempre que necessário.
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