O motorista que conhece o seu veículo, logo acende o sinal de alerta ao perceber que o motor está fazendo um barulho diferente quando é ligado; sente uma vibração em marcha lenta; a aceleração fraca; um ruído na partida; ou observa algum símbolo diferente no painel. Saiba que esses são os principais indícios de que o óleo lubrificante e o filtro precisam ser trocados imediatamente, de acordo com a indicação da montadora, para evitar sérios prejuízos. Mas atenção! Cerca de 10% do produto comercializado no mundo no ano passado, e no Brasil não foi diferente, era falsificado. As principais características do óleo lubrificante irregular são coloração escura e cheiro forte, além da falta de registro na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No mercado automotivo há 26 anos, o empresário Leonardo Mendonça ressalta que é preciso ter muito cuidado com o óleo que está entrando no motor do carro e, em alguns casos, o barato pode sair muito mais caro. “Se a troca do óleo foi feita e, ainda assim, o veículo apresentar algum ruído, é preciso procurar um especialista de confiança para poder analisar o motivo do problema. No caso do óleo falsificado, ele possui uma porcentagem grande de água, oxidação e nitração”. Na GoLube, braço direito da oficina mecânica LS Centro Automotivo, a equipe, que inclui mulheres, é capacitada para fazer a troca de óleo, de filtros (lubrificante, ar do motor, combustível e ar-condicionado), de fluidos (freios, câmbio e aditivo), de palhetas e lâmpadas, além da higienização do ar-condicionado.
“Há no mercado diversos tipos de óleos lubrificantes para o motor do carro. No entanto, recomendamos sempre seguir as instruções da montadora, pois elas já realizaram vários testes até chegar no ideal. E sua função é primordial, uma vez que mantém a temperatura dos componentes internos do motor e prolonga sua vida útil”, alerta Leonardo Mendonça.
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Considerado o coração de um veículo, o motor também depende de uma manutenção preventiva para que o mesmo possa permanecer em uso por mais tempo. É importante observar que, em geral, a troca de óleo deve ser feita entre 5.000 e 10.000 Km percorridos. Para os motoristas que usam menos o veículo, recomenda-se, pelo menos, que a troca de óleo seja feita entre 6 e 12 meses. “Não seguir essas regras, é acrescentar outros problemas, como danos na bomba de óleo, obstrução nos canais de lubrificação e até o travamento do motor. Em resumo, o prejuízo pode ser muito maior se a troca de óleo não for feita no tempo certo, da forma correta e com o produto adequado para a marca do veículo”, explica o empresário.
• fluido de freio: o fluido de freio deve ser trocado ao menos uma vez por ano. É importante que os discos, pastilhas e tambores sejam revisados;
• óleo: tanto o óleo lubrificante quanto o filtro precisam ser trocados de acordo com a indicação da montadora. Se isso não for feito, pode haver uma série de danos ao motor, causando sérios prejuízos;
• óleo do câmbio automático: é importante observar se a coloração está escura, com cheiro de queimado ou mesmo com partículas metálicas. Esses são indícios importantes de que o élo precisa ser trocado. Recomenda-se, ainda, a manutenção a cada 50.000 Km rodados;
• sistema de arrefecimento: a limpeza do sistema de arrefecimento (radiador e reservatório de expansão) é indispensável para garantir a refrigeração adequada do motor, evitando superaquecimento;
• filtro de ar: é necessário substituir o filtro de ar para garantir que o motor seja conservado, evitando desgastes;
• filtro de combustível: o filtro de combustível é responsável por evitar que a sujeira do tanque do carro passe para o motor. Portanto, é fundamental que ele esteja em bom estado.
83.451 litros de óleo lubrificante por não-conformidade com as resoluções da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram apreendidos em 2023. A falta de registro na agência, que ocorre quando não há autorização, seja por falta de aditivação ou mesmo problemas na viscosidade, está entre as principais causas das apreensões.
Óleo mineral: este tipo é derivado do primeiro refino do petróleo. Por ser mineral, suas partículas não são uniformes e na maioria dos casos precisam de alguns aditivos para tornar-se mais apto ao uso. Entre as três opções, este óleo é o que tem menor durabilidade.
Óleo semi sintético: é composto por duas partes – mineral e sintética, sendo pelo menos 10% de óleo sintético. Ele passa por processos industriais para melhorar a qualidade e a durabilidade. Costumam ter bom custo-benefício, se comparado com as outras opções.
Óleo sintético: o óleo sintético é fabricado com componentes químicos mais sofisticados, o que provoca menos oxidação das peças. Além disso, tem a maior vida útil entre os lubrificantes. Apesar do custo do frasco ser um pouco mais elevado, costuma compensar, já que exige menos trocas durante um determinado período.
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