Nos últimos anos, muito tem sido dito a respeito da importância do empoderamento feminino. Conceito que surgiu no século XIX e que se consolidou como um movimento político, social e filosófico, ele tem o objetivo de promover a força da mulher e sua maior participação na sociedade.
Esse é um movimento que busca a defesa da igualdade de direitos, encoraja as mulheres a serem fortes, conscientiza-as a realizar seus desejos independente da opinião dos outros, a tomar suas próprias decisões, a competir igualmente no mercado de trabalho, a ser menos críticas consigo mesmas, a estabelecerem relações mais saudáveis, etc. Mais do que isso, o empoderamento veio para mostrar que nenhuma mulher deve se sentir culpada por querer mais respeito ou por querer garantir seus posicionamentos.
É interessante notar que uma mulher não se torna empoderada do dia para a noite e que não existe uma fórmula mágica ou uma chave a ser virada para atitudes e comportamentos mudem. O processo é diferente para cada uma e os caminhos também podem ser bastante diferentes. A prática, no entanto, será a mesma: o autoconhecimento.
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Durante esse processo, cada mulher precisa descobrir quais são os seus próprios pontos fortes e fracos, quais motivos levam a determinados comportamentos e atitudes, além de passar a reconhecer valores e princípios, que são inegociáveis para cada uma.
Ao se conhecer melhor, cada mulher se torna mais forte e capaz de escolher o que a fará feliz, bem como o que pode levá-la ao sucesso. Com isso, elas passam a se sentir mais confiantes, se gostam mais, tornam-se menos críticas consigo mesmas, importam-se menos com a opinião dos outros e se permitem viver relacionamentos mais leves e profundos.
Tudo isso pode ser tratado, por exemplo, em sessões de psicoterapia durante as quais são abordados temas como maternidade, carreira, relacionamentos, planejamento, metas e sonhos. Essas pautas contribuem ativamente para o bem-estar e equilíbrio emocional de cada indivíduo. As mulheres passam a aceitar seus limites e têm mais confiança para tomar as redes da própria vida.
Ao trabalhar a autoestima, desenvolver o autoconhecimento e empoderar uma mulher, um leque de possibilidades se abre. A mulher empoderada é capaz de modificar aspectos negativos que possam surgir, transformar a própria realidade, ser mais feliz e levar mais autoconfiança para outras pessoas, além de bancar as próprias escolhas, deixar de ter necessidade de buscar aceitação e a agradar quem está ao redor.
Cristina Martin é psicóloga clínica e psicoterapeuta, estudiosa do universo feminino e do comportamento das mulheres com mais de 20 anos de profissão dedicados à orientação das famílias, com olhar especialmente voltado às mães. Realiza atendimentos no Espaço Saúde Integrativa by Sueli Conte – localizado na zona sul de São Paulo, destinado a cuidar da saúde emocional e psíquica de crianças, adolescentes e das famílias.
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