A coluna vertebral consiste em nosso pilar de sustentação, com a região lombar sendo responsável por suportar fortes cargas mecânicas.
A falha em suportar essas cargas pode levar ao escorregamento de uma vertebra em relação a outra, ocasionando a perda de alinhamento. Assim é a Espondilolistese.
“A condição está relacionada a fatores como estresse biomecânico ou mesmo por artrose das articulações da coluna vertebral. Pode produzir tanto uma deformidade progressiva da coluna lombar e também um estreitamento do canal vertebral”, afirma Dr. Valmir Fernandes, ortopedista e membro titular da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC).
São cinco graus que caracterizam a Espondilolistese, variando de 0 a 25% (grau 1) a mais de 100% de escorregamento (grau 5).
O sintoma mais comum de Espondilolistese é a dor lombar, mas há pacientes que se queixam de dor na região glútea ou nas pernas. “Neste último caso, pode estar associado ao estreitamento da área onde os nervos saem do canal espinal, produzindo uma irritação de uma raiz nervosa”, explica o médico.
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Para o tratamento, é preciso realizar um diagnóstico, geralmente pela confirmação de radiografias, ficando a cargo de um médico especialista em coluna, a fim de entender o grau e a origem da condição.
“Fisioterapia, correções de postura e os exercícios de fortalecimento do tronco são importantes no tratamento e prevenção das dores. A restrição de determinados esportes e o uso do colete podem ser úteis para as crianças nas fases iniciais da doença”, confirma o médico.
A cirurgia é indicada quando o tratamento não surte efeito desejado. “A cirurgia consiste no reposicionamento da vertebra escorregada e descompressão das raízes, produzindo excelentes resultados.
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