Brasília terá novo museu a partir do próximo dia 30 de novembro. O espaço terá proposta diferenciada por unir arte, ciência e tecnologia, conectadas a ambiente totalmente interativo. A ideia, segundo os organizadores, é “compartilhar saberes de forma lúdica, brincando de aprender dentro de uma verdadeira usina do conhecimento”.
A expectativa é de que o museu – uma iniciativa do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) – receba anualmente cerca de 350 mil visitantes, além de 85 mil estudantes e 3 mil professores que poderão participar de formações, conhecer as quatro galerias expositivas e participar das oficinas, cursos, atividades culturais e sessões de cinema.
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O Sesi Lab funcionará na área central de Brasília, no antigo Edifício Touring Club, localizado próximo à rodoviária do Plano Piloto. “Por ano, serão cerca de 300 oficinas maker e biomaker [espaços de aprendizagem que têm como protagonistas os estudantes], 120 ações culturais e dez edições de sessões noturnas voltadas especialmente ao público acima de 18 anos”, conforme informado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer na época em que Brasília foi construída, o prédio tem área construída de quase 8 mil metros quadrados, onde haverá espaços expositivos, criativos e maker, salas interdisciplinares, um painel de LED com 84 metros quadrados, café e loja conceito.
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Há também uma área verde de 33 mil metros quadrados, com espécies nativas do Cerrado, instalações interativas e anfiteatro externo para shows, eventos e outras atividades culturais. Segundo os organizadores, estão previstas, no entorno do prédio, ações de sustentabilidade, com programas sobre gestão de resíduos, uso eficiente da água, energia e materiais e ações educativas sobre os princípios da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Espaço Biomaker, único no Brasil, oferecerá atividades com diferentes níveis de complexidade, democratizando o acesso a tecnologias e metodologias ativas de aprendizagem criativa, com foco em temas de química e biologia.
“Em uma das galerias há, por exemplo, uma instalação feita com colônias de bactérias, a Bacteriópolis – que contém um ecossistema com diferentes tipos de bactérias que crescem em equilíbrio”, detalhou a CNI, referindo-se ao espaço montado com lama do Lago Paranoá e compostos orgânicos do Cerrado. “A cada visita, o visitante encontrará uma tela diferente a partir das transformações orgânicas do terrário vivo”, acrescentou.
O Sesi Lab começa a funcionar no dia 30 de novembro, extraordinariamente das 9h às 22h tendo na programação musicais, DJs, contações de histórias, oficinas maker e performances artísticas para públicos de todas as idades. De terça a sexta-feira, funcionará das 9h às 18h; sábado, domingos e feriados, da 10 às 19h.
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A entrada será gratuita no primeiro mês de abertura (dezembro). A partir de janeiro, a entrada inteira será R$ 20 (meia a R$ 10 para estudantes, professores e idosos), mas uma vez por mês será escolhido um dia de entrada gratuita a todos os públicos.
Para conhecer a programação e adquirir ingressos, basta acessar o site do Sesi Lab.
O museu oferece gratuidade para crianças com até 10 anos de idade; pessoas com deficiência; professores e alunos da rede Sesi e Senai e da rede pública; trabalhadores da indústria e contribuintes do Sistema Indústria; alunos de escolas públicas, mediante agendamento prévio pela escola; públicos em situação de vulnerabilidade social, com agendamento por instituições sociais; e membros associados do Conselho Internacional de Museus (Icom).
Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília
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