O Banco do Nordeste (BNB) apresentou, nesta quinta-feira, 29/09, a empresários e representes de entidades de serviços de educação a estratégia BNB +Educação, voltada ao financiamento de instituições de ensino privadas como forma de melhorar a infraestrutura, gestão e capital de giro. Como parte da estratégia, o BNB anunciou a disponibilização de R$ 250 milhões, para os próximos 12 meses, a empresas com essa atividade em toda área de atuação da instituição, sendo R$ 67 milhões a serem aplicados até o fim de 2022.
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Os centros privados de educação, da creche ao nível superior, podem construir ou reformar suas unidades utilizando recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Os valores contratados podem chegar a 100% do projeto, a depender do porte e da localização do empreendimento.
As linhas de crédito e as condições das operações foram apresentadas pelo presidente do BNB, José Gomes da Costa, por videoconferência, e pelos superintendentes estaduais do banco presentes em suas representações. Os financiamentos incluem implantação, modernização, reforma, relocalização ou ampliação dos estabelecimentos de ensino. Também podem ser utilizados para aquisição de máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, inclusive para geração de energia fotovoltaica.
A expectativa é de que o banco alcance um mercado potencial de cerca de 105 mil estabelecimentos de formação regular em toda a sua área de atuação, que compreende a região Nordeste e parte de Minas Gerais e Espírito Santo. “Se a empresa for de pequeno-médio porte, ela pode adquirir imóvel com edificações parcial ou totalmente concluídas em área urbana. Isso é uma grande vantagem”, afirma José Gomes da Costa. Outras formas de utilizar o crédito são como capital de giro, aquisição de veículos utilitários e software nacionais ou importados.
De janeiro a agosto deste ano, o BNB já contratou R$ 83 milhões com empresas do segmento. Desse total, a maior parte (R$ 64,7 milhões) foi para educação básica. Os outros R$ 18,3 milhões foram para o ensino superior.
O prazo para pagamento é de até 15 anos, incluindo carência máxima de cinco. Os encargos podem ser pré-fixados (7,53% ao ano ou 0,61% ao mês) ou pós-fixados, que variam de acordo com indicadores como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Dos R$ 250 milhões previstos para o setor de educação nos próximos 12 meses, cerca de R$ 36,3 milhões foram reservados para empresas do Ceará. A atividade já recebeu, no estado, mais de R$ 86 milhões de 2019 a agosto deste ano, sendo R$ 57 milhões para educação básica
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