Já adentrando o ano de 2024, torna-se imprescindível iniciar o processo de planejamento da empresa para este novo período. Em um cenário tributário complexo e oneroso, como o brasileiro, os empreendedores enfrentam desafios significativos para otimizar suas obrigações fiscais e assegurar uma gestão financeira eficiente. Nesse contexto, é o planejamento tributário que permite antecipar possíveis obstáculos, identificar oportunidades de redução da carga tributária e promover estratégias alinhadas aos objetivos de crescimento e competitividade.
Adicionalmente, o ano de 2024 promete ser bastante desafiador, marcado por incertezas econômicas, mudanças regulatórias, oscilações de mercado e a preparação para a iminente chegada da reforma tributária. Diante desse panorama, os empresários precisam se planejar, adotar abordagens proativas, considerando não apenas a escolha do regime tributário mais adequado, mas também analisando profundamente especificidades operacionais e expectativas de crescimento.
Essa busca por uma gestão financeira eficiente demanda não apenas conformidade legal, mas também estratégia e visão de futuro. O planejamento tributário não se trata apenas de atender às obrigações fiscais, mas de posicionar a empresa de maneira competitiva no mercado, garantindo recursos para investimentos em inovação, produtividade e crescimento.
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Para quem ainda tem dúvidas, é importante destacar que estamos falando aqui de uma prática lícita e em total conformidade com a legislação. A integridade no planejamento tributário é vital para a estabilidade financeira e desempenha um papel essencial na construção da reputação e sustentabilidade das empresas. Aquelas que adotam práticas responsáveis não apenas cumprem suas obrigações legais e criam estratégias de crescimento, mas também comunicam abertamente sua transparência operacional, uma postura valorizada por clientes, investidores e órgãos reguladores.
No mais, lembramos que o peso da carga tributária no Brasil, que consome cerca de 40% da economia nacional, reforça a importância do planejamento tributário como uma ferramenta estratégica e muitas vezes até de sobrevivência empresarial.
Nesse contexto, a decisão sobre o regime tributário a ser adotado neste ano-calendário assume uma importância crucial, uma vez que influencia diretamente tanto a carga fiscal como a complexidade burocrática enfrentada.
Essa empreitada exige uma cuidadosa análise dos indicadores financeiros da empresa, custos operacionais, da realização de projeções para o próximo exercício, uma avaliação abrangente do cenário de mercado e o desenvolvimento do plano de negócios para 2024. Com três regimes tributários possíveis: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, a escolha do mais adequado está intrinsecamente ligada ao tipo de atividade, porte e operações da empresa.
Cabe aqui destacar que uma escolha equivocada pode acarretar consideráveis prejuízos, uma vez que suas repercussões perduram ao longo de todo o ano calendário. Outro aspecto relevante a ser sublinhado é o mito da simplificação: embora o Simples Nacional proporcione, em muitos casos, uma forma simplificada de lidar com os tributos e uma carga tributária reduzida para a maioria dos empreendimentos, é fundamental compreender que essa não é sempre a opção mais vantajosa.
Por isso, torna-se imperativo analisar minuciosamente as particularidades e exigências específicas da empresa antes de adotar esse regime tributário. A complexidade das atividades, o volume de faturamento e outros fatores específicos devem ser criteriosamente analisados para decidir por um regime mais benéfico e adequado às circunstâncias únicas do negócio.
E é nesse ponto que uma assessoria contábil especializada se revela fundamental nesse importante processo de decisão, pois é ela que pode fornecer insights e orientação personalizada à sua empresa. O Contador, por sua formação e estudos constantes, tem um entendimento abrangente das normas tributárias e está familiarizado com as particularidades de diferentes setores e portes de empresas. Isso, inclusive, vai além da escolha entre regimes tributários, envolvendo uma análise profunda das projeções financeiras, das estratégias de crescimento e da gestão de riscos fiscais.
Em vista do panorama tributário desafiador e das incertezas que se delineiam para 2024, a empresa precisa estar não apenas preparada, mas fortalecida para enfrentar as intempéries que possam surgir. A escolha do regime tributário é uma peça importante desse quebra-cabeça complexo, e a decisão consciente nesse aspecto é o primeiro passo para a construção dessa base sólida.
Por fim, a empresa que investe em planejamento tributário e estratégias robustas não tem apenas mais chances de sobreviver às adversidades, mas também de se destacar no mercado e ter sucesso. O desafio é real, mas as oportunidades também. Que cada decisão tomada em 2024 seja guiada por uma visão de futuro e por uma compreensão aprofundada das variáveis em jogo, garantindo não apenas a sobrevivência, mas o crescimento sustentável. Entre em contato com sua empresa de assessoria contábil hoje mesmo para começar a planejar.
Carlos Alberto Baptistão é contador, administrador de empresas, empresário contábil desde 1987 e atual presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP – Gestão 2022/2024.
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