Acontece nesta terça-feira (08/11) a eclipse lunar total e a aparição da Lua de Sangue. É o segundo eclipse lunar do ano, mas será visível como total apenas no extremo oeste do Brasil. Apenas observadores que vivem na parte mais a oeste do país conseguirão ver o eclipse parcial, com a Lua já se pondo. E somente no extremo oeste do Acre será visível como total por apenas poucos minutos, também com a Lua já se pondo.
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O início da fase penumbral será às 5h02 (hora de Brasília). Uma segunda faixa do Brasil, que inclui a Região Sul, grande parte do Sudeste e Centro-Oeste, estará vendo a Lua (quase se pondo) em toda a fase penumbral, mas não se percebe diferença em sua luminosidade nessa fase.
A fase parcial começa às 6h09 (hora de Brasília) e será visível no Amazonas, Acre, grande parte do Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, parte do Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul. Quanto mais a oeste, maior será a cobertura da Lua nessa fase parcial.
A fase total terá início às 7h17 (hora de Brasília) e será visível somente no extremo oeste no Acre. O máximo do eclipse ocorrerá às 7h59 e a fase total terminará às 8h42. O fim do eclipse parcial será às 9h49 e o fim do penumbral às 10h50.
De acordo com a astrônoma e gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (Dicop) do Observatório Nacional, Josina Nascimento, no eclipse total a lua adquire uma cor avermelhada, e isso ocorre porque mesmo totalmente mergulhada na umbra (a sombra escura da Terra), a Lua ainda recebe a luz do Sol de forma indireta através da atmosfera terrestre.
A partir das 5h30 da manhã desta terça-feira, o Observatório Nacional fará uma nova edição do projeto O Céu em sua Casa: observação remota, com transmissão pelo YouTube para mostrar o eclipse em todas as suas fases, em tempo real.
O canal vai mostrar imagens de onde o eclipse será visto plenamente, dependendo apenas das condições climáticas. Além de exibir o eclipse, os astrônomos que fazem parte do projeto vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas, como é feito tradicionalmente nas observações públicas presenciais.
Por Agência Brasil
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