

Nordeste, geralmente, atinge bons números no vestibular. | Foto: Carlos Santos/g1
O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais reativou nas redes sociais o preconceito contra o Nordeste associando a região ao atraso e ao analfabetismo. Mas, essa visão, além de equivocada e retrógrada, não leva em contas os fatos confirmados por pesquisas e aprovações em vestibulares e olimpíadas na área de educação no Brasil e mundo afora.
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No último vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), considerado o mais difícil do Brasil, das 150 vagas disponíveis, 70 são de estudantes de estados nordestinos, sendo 62 do Ceará. No Instituto Militar de Engenharia (IME), outra instituição com elevado grau de dificuldade de aprovação, um colégio sozinho do Ceará aprovou 89 estudantes. O mesmo colégio também possui o único estudante do Brasil a fechar a prova de Matemática do ITA no último vestibular.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), realizada anualmente, com a última edição em 2020, comprovam que a taxa de analfabetismo reduziu nos noves estados da região Nordeste em uma década. No Ceará, em 2009, 18,4% da população de 15 anos ou mais não sabia ler ou escrever. Dez anos depois, o índice caiu para 13,6%.
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