As chuvas intensas que banham o Ceará têm trazido uma preocupação a mais para a população do interior do Ceará. É a condição das barragens de pequeno e médio portes. Muitas delas não suportam a pressão provocada pelo acúmulo de água e se rompem. E quando isso ocorre, a enxurrada provoca destruição de plantações, além de enchentes nas cidades.
Casos em que o rompimento de barragens provocam impactos significativos a populações de cidades como as cearenses Piquet Carneiro, em que moradores tiveram que ser evacuados do centro, na semana passada; e Farias Brito, que teve comércios, ruas e escolas alagadas, preocupam as autoridades.
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Segundo o capitão Teixeira, da Defesa Civil do Ceará, o que mais exige atenção, atualmente, são as barragens de pequeno e médio portes e que são propriedade particular.
“Como a construção de barragens de pequeno e médio porte é uma prática cultural em nosso estado, há uma preocupação, nesse momento, com esse tipo de empreendimento. Vale salientar que a preocupação é com barragens particulares, que muitas vezes carecem de manutenção”, disse Teixeira.
Algumas prefeituras, destacou o capitão, já têm realizado ações para reduzir as probabilidades de haver desastres dessa natureza. “Em relação a Piquet Carneiro, o próprio município já vem trabalhando em algumas barragens”, disse o capitão, acrescentando que, na última segunda-feira (03/04), quando uma barragem cedeu e forçou a saída de pessoas da região central, uma equipe da Defesa Civil foi até a cidade para avaliar os riscos da estrutura.
Por Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil – São Paulo
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