Foto: Antonio Lacerda/EFE
Os trabalhadores da Petrobras realizam, nesta quarta-feira (26), uma greve de advertência de 24 horas contra a redução do teletrabalho de três para dois dias por semana, prevista para abril, além de outras reivindicações, como a garantia integral da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A mobilização começou na madrugada, com a suspensão da troca de turnos nas unidades operacionais, e ganhou adesão dos funcionários administrativos ao longo da manhã. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a categoria cobra a suspensão das mudanças unilaterais no teletrabalho e denuncia um corte de 31% na PLR, enquanto acionistas da empresa teriam recebido 207% do lucro líquido.
Entre as outras reivindicações estão a recomposição dos efetivos, um plano unificado de cargos e salários para toda a estatal, melhores condições de trabalho para contratados e o fim dos planos de equacionamento da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros).
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Em nota, a Petrobras afirmou que registrou paralisações em algumas unidades, mas garantiu que não há impacto na produção de petróleo e derivados. A empresa declarou que mantém diálogo aberto com os sindicatos sobre o modelo híbrido de trabalho, cuja mudança está prevista para 7 de abril de 2025, e que apresentou uma proposta de acordo para regularizar a questão por dois anos.
A estatal também destacou que convocou 1,9 mil novos empregados este ano e prevê a contratação de mais 1.780 em 2025, via concurso público. Sobre a PLR, a empresa reafirmou que cumpre integralmente o acordo negociado para o período 2024/2025.
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