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28 de setembro de 2025 – A aposentadoria deixou de ser sinônimo de descanso absoluto. O aumento da expectativa de vida trouxe novas perspectivas, em que viajar, cuidar da família e viver experiências continuam em pauta. Porém, para que esse período seja de tranquilidade, o planejamento financeiro é fundamental.
Segundo Fabio Gallo, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), “o aposentado hoje vive uma nova perspectiva. As pessoas ainda estão a fim de passear, viajar, dar presentes, enfim, de viver. E é preciso pensar em como vai viver”.
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Quem começa cedo tem a vantagem do tempo para acumular recursos, o que reduz o esforço mensal de poupança. Entretanto, ao planejar a aposentadoria, não basta avaliar apenas se o investidor é conservador, moderado ou arrojado. De acordo com Gallo, três variáveis são decisivas: tempo, prazo e importância do recurso na vida financeira.
No caso da aposentadoria, considerada de alta relevância, especialistas alertam que não é recomendado assumir riscos elevados, mas que prazos longos permitem certa diversificação de ativos.
Guilherme Almeida, Head de Renda Fixa da Suno Research, aponta a previdência privada como o núcleo do planejamento da aposentadoria. Além da gestão profissional, o produto oferece vantagens tributárias e benefícios sucessórios, como a não inclusão no inventário.
“Investidores podem aproveitar alíquotas reduzidas na tabela regressiva do imposto de renda e maior agilidade na transmissão dos recursos”, explica Almeida. Contudo, ele alerta para a necessidade de atenção aos contratos, como no caso do benefício vitalício, em que o saldo não retorna à família em caso de morte.
O portfólio do investidor deve incluir, além da previdência, ativos que variam de renda fixa a fundos imobiliários e ações. Nos últimos anos, produtos como FI-Infra, Fiagros, ETFs e o Tesouro RendA+ ganharam espaço como alternativas de longo prazo e com vantagens tributárias.
A democratização dos investimentos, impulsionada por fintechs e bancos digitais, também ampliou o acesso a planos de previdência e fundos diversificados.
Apesar de o planejamento ser voltado ao longo prazo, revisitar as estratégias periodicamente é indispensável. Almeida recomenda ajustes ao menos uma vez por ano, considerando mudanças de mercado, no padrão de vida ou na renda do investidor.
“Mesmo no longo prazo, o acompanhamento evita perdas e garante que o portfólio se mantenha adequado às necessidades de cada fase da vida”, conclui.
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Tags: aposentadoria, previdência privada, investimentos, planejamento financeiro, carteira de investimentos, FI-Infra, Fiagros, ETFs, Tesouro RendA+, longevidade, finanças pessoais