

Redes sociais lideram como fonte de inspiração para viagens | Foto: GettyImages
11 de setembro de 2025 – Planejar uma viagem no Brasil passa, cada vez mais, pelas redes sociais. É o que revela a pesquisa “Turismo no Brasil – Tendências e Percepções”, realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a empresa Nexus. O estudo mostra que quase metade dos viajantes já busca inspiração e informações em plataformas digitais antes de definir seu próximo destino.
De acordo com o levantamento, 49% dos entrevistados utilizam redes como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok como principais fontes de informação ao organizar suas viagens. Já a recomendação de amigos e familiares segue forte, com 45% das menções.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou o impacto das mídias digitais no setor:
“As redes sociais desempenham um papel fundamental na tomada de decisões dos viajantes. Essa tendência já era prevista e mostra como essas ferramentas democratizam o acesso às informações e inspiram mais brasileiros a conhecer as maravilhas do nosso país.”
Além das redes e do “boca a boca”, 21% dos entrevistados disseram consultar sites e blogs de turismo, enquanto 20% recorrem a agências de viagens e operadoras.
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O perfil predominante dos turistas que mais utilizam as redes sociais para se inspirar em novas viagens é composto por jovens entre 16 e 24 anos (63%), mulheres (52%) e pessoas com ensino superior (59%).
Quando o assunto são os destinos mais desejados, as belezas naturais do Nordeste se destacam. Fernando de Noronha (PE), Porto de Galinhas (PE) e os Lençóis Maranhenses (MA) ocupam o topo do ranking.
Na sequência, aparecem Salvador (BA), Gramado (RS), Foz do Iguaçu (PR) e Maragogi (AL), reforçando a diversidade do turismo brasileiro. Entre as experiências preferidas, destacam-se o turismo de sol e praia (62%), seguido pelo religioso/espiritual (18%) e pelo cultural/histórico (14%).
O estudo foi realizado entre os dias 9 e 15 de agosto de 2025 em todas as 27 unidades da Federação. Ao todo, foram 2.503 entrevistas domiciliares com cidadãos a partir de 16 anos. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança, de 95%.
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