

Primeira Turma analisará os embargos de declaração em plenário virtual | Foto: Gustavo Moreno/STF
28 de outubro de 2025 — A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, entre os dias 7 e 14 de novembro, os recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros seis condenados considerados parte do núcleo crucial dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O julgamento ocorrerá no plenário virtual, sistema no qual os ministros inserem seus votos eletronicamente, sem sessões presenciais.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, solicitou ao presidente da Primeira Turma, ministro Flávio Dino, que marque oficialmente a análise dos questionamentos apresentados pelas defesas. O prazo para recorrer terminou nesta segunda-feira (27).
Dos oito condenados, apenas o tenente-coronel Mauro Cid não apresentou recurso, pois manteve os benefícios do acordo de delação premiada, que fixou pena de dois anos em regime aberto.
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, entrou com embargos de declaração — recurso que busca esclarecer aspectos formais da decisão e eventuais contradições. Segundo os advogados, houve cerceamento de defesa, uso de uma “delação viciada e contraditória” de Mauro Cid e erro jurídico na aplicação das penas.
Apesar de raramente alterarem a duração da pena, os embargos podem servir de base para futuros recursos.

Em setembro, por 4 votos a 1, a Primeira Turma concluiu que Bolsonaro liderou uma organização criminosa criada para manter-se no poder após a derrota nas urnas em 2022.
As condenações ficaram assim definidas:
Com o início do julgamento marcado, a expectativa é de que o STF reafirme o entendimento anterior sobre o caráter golpista das ações orquestradas para questionar o resultado eleitoral de 2022.
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