Daniel Alves em comparecimento ao Tribunal Superior de Justiça da Catalunha | Foto: REUTERS/Nacho Doce
O ex-jogador Daniel Alves foi absolvido da acusação de agressão sexual que enfrentava na Espanha. O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha concluiu, por unanimidade, que o depoimento da jovem que acusava Alves era insuficiente para sustentar uma condenação, e anulou a sentença que o havia condenado a quatro anos e meio de prisão.
O caso remonta à madrugada de 31 de dezembro de 2022, quando uma mulher de 23 anos denunciou Alves por abuso sexual em um banheiro de uma discoteca em Barcelona. Após passar 14 meses em prisão preventiva, o ex-jogador foi libertado em 25 de março de 2024, ao pagar uma fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões). A decisão do tribunal rejeitou os recursos da Procuradoria e da acusação particular, que pediam o aumento da pena, e confirmou a absolvição.
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A corte destacou que o testemunho da vítima não era confiável, especialmente quando confrontado com evidências objetivas, como gravações de vídeo que contradizem o relato dela. O tribunal, composto por três mulheres e um homem, entendeu que a presunção de inocência de Daniel Alves deveria prevalecer, dado que as provas eram insuficientes para justificar a condenação.
A decisão, no entanto, pode ser revista, pois a advogada da vítima ainda pode apresentar um recurso ao Supremo Tribunal Espanhol, com um prazo de cinco dias úteis para indicar a intenção de apelar e 20 dias úteis para formalizar o recurso.
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