

As ações cumpriram mandados de busca e apreensão em Fortaleza, e os procedimentos seguem sob segredo de justiça | Foto: divulgação/MPCE
04 de dezembro de 2025 — O Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), deflagrou na manhã desta quinta-feira (4) as operações “Embrionária” e “Ecos da Penumbra”, ambas voltadas ao aprofundamento de investigações envolvendo agentes de segurança pública suspeitos de extorsão, tortura, associação criminosa armada, abuso de autoridade e invasões ilegais de domicílio. As ações cumpriram mandados de busca e apreensão em Fortaleza, e os procedimentos seguem sob segredo de justiça.
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A operação Embrionária foi realizada pelo Nuinc em parceria com a Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o Departamento Técnico Operacional (DTO) da Polícia Civil, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Comando Tático Motorizado (Cotam), ambos da Polícia Militar.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal na capital cearense para aprofundar evidências da atuação de uma associação criminosa composta por agentes de segurança pública supostamente envolvidos em extorsões e outras práticas graves para obtenção de vantagem econômica. Os mandados foram autorizados pelo Juízo da Auditoria Militar da Comarca de Fortaleza.
Durante a ação, uma granada de luz e som foi apreendida com um dos investigados, que foi conduzido à autoridade militar competente. Também foram recolhidos documentos, aparelhos eletrônicos, mídias e outros materiais que serão analisados para reforçar a investigação e identificar novos elementos de autoria e materialidade.
A operação Ecos da Penumbra busca aprofundar as suspeitas de tortura, abuso de autoridade e invasões ilegais de domicílio atribuídas a um agente de segurança pública. A ação cumpriu mandado de busca e apreensão pessoal e domiciliar em Fortaleza, com apoio do DTO da Polícia Civil, Bope e Cotam.
A investigação teve início a partir da denúncia de uma vítima que relatou ter sido submetida a espancamentos, sufocamento e agressões físicas. Com o avanço do caso, o Nuinc identificou possíveis novas vítimas, o que reforçou a gravidade do cenário. Diante disso, o Juízo da Auditoria Militar deferiu os mandados solicitados pelo Ministério Público.
Assim como na operação Embrionária, foram coletados documentos, dispositivos eletrônicos, mídias e outros materiais que serão examinados para identificar novos envolvidos e permitir a completa elucidação dos fatos.

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