O teleatendimento tem sido uma alternativa bastante viável para consultas relacionadas à saúde durante a crise sanitária causada pela Covid-19. De acordo com a 13ª Pesquisa Aon de Benefícios, estudo que acompanha a evolução das práticas de RH das empresas no Brasil, 72,9% das companhias adotam atendimento virtual em saúde. Na pesquisa, das empresas que já utilizam o serviço, 97% pretendem mantê-lo após a pandemia.
O modelo de teleatendimento facilita o acesso dos colaboradores aos serviços médicos. As organizações que já vinham investindo em programas para promover a saúde integral dos seus colaboradores acentuaram esse movimento a partir do início da pandemia.
Ainda de acordo com o estudo, 59,7% das empresas mantêm programas de gestão de saúde, bem-estar e qualidade de vida voltados aos colaboradores e seus familiares. O número representa um crescimento de 33 pontos percentuais em relação à edição anterior, realizada há dois anos. O destaque do período foi a adoção do atendimento virtual, que superou barreiras regulatórias e culturais a partir das restrições impostas pela pandemia.
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O teleatendimento, além de dar celeridade à prestação do serviço de saúde, contribui para a redução de custos e diminui as idas dos pacientes até o hospital. Esse novo formato de consulta foi regulamentado pela Lei 13.989/20, que dispõe sobre o uso da telemedicina durante a pandemia. O serviço cresceu não somente no número de usuários e empresas aderentes, mas também em escopo.
Esse formato trouxe facilidades na implementação de ações e acompanhamentos voltados à gestão de saúde e bem-estar. O fato é que a pandemia acentuou o interesse das empresas em cuidar cada vez mais da saúde de seus colaboradores e de suas famílias e, com isso, alcançar maior sustentabilidade no custo assistencial.
O atendimento remoto também facilita consultas médicas de rotina e evita custos e riscos associados a idas desnecessárias ao pronto socorro, contribuindo para a sustentabilidade dos planos de saúde e mais ainda para a não exposição a demais doenças aos pacientes.
Airton Oliveira é diretor de Telemedicina do Grupo Coaph Saúde, graduado em Medicina pela UFC 2009 com especialização em Auditoria Médica, graduado em Direito pela UFC 2019, com 01 ano de experiência na área de telemedicina.
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