

De acordo com o governo do Rio, o prejuízo estimado ao Comando Vermelho chega a R$ 12,8 milhões | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
02 de novembro de 2025 – A megaoperação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, realizada na semana passada, entrou para a história como a mais letal já registrada no Brasil, com 121 mortos, entre eles quatro policiais. A ação, que teve como alvo o Comando Vermelho (CV), também resultou na apreensão de 120 armas, sendo 93 fuzis, além de explosivos, munições, drogas e equipamentos militares.
De acordo com o governo do Rio, o prejuízo estimado ao Comando Vermelho chega a R$ 12,8 milhões, valor calculado a partir do material confiscado durante as incursões.
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No total, 121 pessoas morreram, sendo 117 suspeitos e 4 policiais (dois civis e dois militares).
Segundo o Instituto Médico Legal (IML), 109 corpos já foram identificados, dos quais:
Desde quinta-feira (30), ao menos 40 suspeitos foram enterrados em cemitérios do Rio de Janeiro.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou 69 pessoas durante a investigação que deu origem à operação. Nenhum dos denunciados está entre os mortos já identificados.
Até o momento, 113 pessoas foram presas, e 5 dos denunciados estão entre elas. Um dos presos é Fagner Campos Marinho, o “Bafo”, apontado como soldado do tráfico, responsável por ações armadas com fuzis.
A Polícia Civil ainda não divulgou a lista completa com os nomes dos detidos.
As forças de segurança contabilizaram 120 armas apreendidas, sendo:
A estimativa da Polícia Civil do Rio aponta que o prejuízo ao Comando Vermelho supera R$ 12,8 milhões, considerando o valor de mercado das armas e materiais apreendidos.
Com 121 mortos, a operação supera todos os registros anteriores de letalidade policial no país. As forças de segurança afirmam que o objetivo foi desarticular núcleos estratégicos do Comando Vermelho, responsáveis por tráfico de armas e drogas, além de ataques contra agentes públicos.
Apesar dos resultados divulgados, a operação tem sido alvo de críticas de organizações de direitos humanos, que pedem transparência na apuração das mortes e investigação independente sobre possíveis excessos.
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