

EUA oferecem recompensa milionária por captura de Nicolás Maduro | Foto: Reprodução/Reuters
19 de agosto de 2025 – O governo de Donald Trump afirmou que está pronto para usar “toda a força” contra Nicolás Maduro na Venezuela, intensificando a tensão diplomática e militar entre os dois países. A movimentação ocorre após os Estados Unidos enviarem três navios de guerra para o sul do Caribe, em uma ação que Washington justifica como resposta ao tráfico internacional de drogas e ao que classifica como “regime narcoterrorista” de Maduro.
De acordo com agências internacionais como Reuters e AP, os EUA enviaram três destróieres equipados com mísseis guiados Aegis — USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson — para a região próxima à costa da Venezuela. Mais de 4.000 militares americanos foram deslocados.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que “Trump está preparado para usar toda a força americana contra o narcotráfico liderado por Maduro”. Segundo Washington, os grupos ligados ao regime venezuelano foram classificados como organizações terroristas globais.
O governo da Venezuela reagiu com críticas, chamando a ação americana de “ameaça absurda de um império em declínio” e afirmando que a movimentação militar coloca em risco “a paz e a estabilidade na América Latina”.
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Além da ação militar, o governo Trump aumentou para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à captura de Nicolás Maduro. O valor é o dobro do que havia sido estabelecido em janeiro de 2025, durante o governo Biden, e ultrapassa até mesmo a recompensa oferecida por Osama Bin Laden após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Maduro é acusado formalmente de narcoterrorismo desde março de 2020, no primeiro mandato de Donald Trump. Washington sustenta que o presidente venezuelano chefia um cartel internacional de drogas e representa uma ameaça direta à segurança nacional dos Estados Unidos.
Em discurso transmitido de Caracas, Nicolás Maduro declarou que a Venezuela “defenderá seus mares, seus céus e suas terras” diante da movimentação americana. Para se fortalecer politicamente, Maduro mantém alianças diplomáticas e econômicas com Rússia, China e Irã, países que podem atuar como contrapeso diante da ofensiva norte-americana.
O cenário aumenta as tensões militares e políticas na região, reacendendo o debate sobre a influência dos Estados Unidos na América Latina e sobre a estabilidade da Venezuela sob o comando de Nicolás Maduro.
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