O Brasil atravessa um momento de recuperação econômica, onde a população está gradualmente retomando o ritmo de consumo após os impactos da pandemia e da inflação alta. Com as previsões de aumento nas compras e um aquecimento contínuo da economia, o cenário é promissor para a aquisição de bens e produtos. Este movimento não só abre possibilidades, como também potencializa o desejo de realizar sonhos, como a compra da casa própria, alimentando um ciclo de crescimento e oportunidades no mercado imobiliário.
Neste contexto, um estudo realizado pela Mordor Intelligence avalia que o mercado imobiliário brasileiro deve crescer 5,4% ao ano até 2029, passando dos atuais US$ 59,61 bilhões, em valor de transação, para US$ 77,54 bilhões. O levantamento projetou as informações com base em análises obtidas entre 2019 e 2023, e também mostrou evolução na procura por imóveis de luxo, em propriedades com valor superior a R$ 2 milhões.
Outro fator que impulsiona este desenvolvimento é o déficit habitacional brasileiro que, segundo a Fundação Getúlio Vargas, é de 5,8 milhões de famílias, o que mantém uma constante demanda por imóveis. Isso, é claro, seguindo a regra básica do capitalismo, em que todo produto que apresenta grande demanda tende a se valorizar. Aliás, o Governo Federal reservou 13,7 bilhões na proposta de orçamento deste ano para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, valor que representa uma alta de 41% em relação ao ano passado.
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Todo esse investimento público, unido às demais iniciativas ligadas ao uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores brasileiros, e aos novos regramentos urbanos dos municípios, ajudam mais pessoas a alcançarem o sonho da casa própria, e consequentemente, contribuem para o bom desempenho deste segmento.
Tal evolução também tem impactado positivamente o setor de consórcio de imóveis. Atualmente, segundo números da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), ele é o terceiro maior em número de clientes ativos no sistema, com mais de R$ 78 bilhões em créditos comercializados e 419 mil cotas vendidas, o que representa um aumento de 19,1% em relação ao mesmo período de 2023.
Isso comprova que a modalidade é uma das melhores opções para a realização deste tipo de aquisição, pois garante segurança, uma vez que os bens conquistados integram o patrimônio do cliente e não sofrem desvalorização ao decorrer do tempo. Tudo a partir de um modelo que também permite ao consumidor escolher o plano mais adequado ao seu orçamento atual; com variedade para o uso do crédito; e pagamento de um valor fixo mensal, sem cobrança juros ou outras taxas adicionais.
Diante do crescimento acelerado do mercado imobiliário e das múltiplas oportunidades de aquisição de imóveis, torna-se evidente a importância do planejamento e do investimento estratégico. O consórcio de imóveis emerge como uma solução confiável e acessível, permitindo aos consumidores realizarem seus planos. Em um cenário de economia aquecida e com o suporte de políticas habitacionais robustas, investir em imóveis por meio da modalidade não é apenas uma decisão inteligente, mas também um passo essencial para uma vida financeira mais tranquila.
Tatiana Schuchovsky Reichmann é CEO da Ademicon
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