

Para assumir o comando de uma transmissão de rádio, numa emissora profissional, é preciso seguir alguns caminhos e ter um curso de formação | Foto: reprodução/Internet
O dia 7 de novembro é celebrado em todo o Brasil como o Dia do Radialista, o profissional que tem a missão diária de levar informação e entretenimento pelas ondas do rádio. A data oficial é uma homenagem ao compositor, músico e radialista Ary Barroso, que nasceu em 7 de novembro de 1903.
Mas os profissionais do rádio também celebram outras duas datas: o 21 de setembro, data instituída pela lei nº 11.327, de 27 de julho de 2006, que faz referência à data da criação da lei que fixou o salário base para a categoria, em 1943, durante o governo de Getúlio Vargas; e o 13 de fevereiro, data que celebra o Dia Mundial do Rádio.
No Brasil, as transmissões são feitas, ainda, pelas faixas AM e FM. Porém, com a digitalização dos transmissores, as emissoras AM estão migrando para a faixa FM.
Segundo a Anatel, somando as emissoras de rádio comunitária (4.193), educativas (465) e comerciais (4.526), o setor de rádio no Brasil alcança marca de 9.184 emissoras, que geram milhares de empregos para locutores, produtores de conteúdo, técnicos e agentes comerciais.
A paixão pelo rádio como ouvinte, normalmente, é que faz surgir a vocação para se tornar radialista. Mas para assumir o comando de uma transmissão de rádio, numa emissora profissional, é preciso seguir alguns caminhos e ter um curso de formação. No Ceará, por exemplo, o curso é oferecido e homologado pelos Sindicato dos Radialistas (SindiradioCe), com habilitação junto ao Ministério do Trabalho (DRT/CE).
Se você pensa em seguir essa carreira, o primeiro passo é buscar o curso de profissionalização nas mais variadas áreas: Locutor, Apresentador, Animador, Operador de Áudio ou Operador de Câmera. O curso é dividido em módulos e, ao final, o aluno recebe o registro junto à DRT/CE.
Mas antes de tentar a nova profissão é importante ficar atento às seguintes dicas:

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A história do rádio no Brasil começa, oficialmente, em 7 de setembro de 1922, com a transmissão da fala do presidente Epitácio Pessoa em comemoração ao centenário da Independência do país.
Porém, a instalação do rádio de fato ocorreu apenas em abril do ano seguinte com a criação da “Rádio Sociedade do Rio de Janeiro”, com transmissor instalado na Escola Politécnica, na cidade que àquela época ainda era a capital federal.
A liberação das propagandas nas rádios trouxe desenvolvimento às emissoras, que puderam investir mais. As radionovelas e os programas musicais se popularizaram, lançando diversos artistas; os programas informativos também conquistaram grande importância junto ao povo. O rádio tornou-se, então, um importante veículo de comunicação de massa.
Com o início da era da televisão no Brasil em 1950, tornou-se necessária a criação de um código para o setor da radiodifusão no país. A regulação começou efetivamente em 1964, nos primeiros dias do Governo Castelo Branco – 42 anos depois da primeira emissora de rádio surgir no Brasil. Hoje, a entidade responsável pela regulação do setor é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), criada pela Lei Geral de Telecomunicações, em 5 de novembro de 1997. A agência é uma autarquia vinculada ao Ministério das Comunicações, com administração independente e autonomia financeira.
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