Ao lidar com o setor hoteleiro, a energia elétrica é uma necessidade vital para garantir o conforto e a satisfação dos hóspedes. No entanto, as interrupções de energia são imprevisíveis e podem causar transtornos significativos, prejudicando a reputação do estabelecimento.
Hotéis e pousadas dependem de energia contínua para manter serviços essenciais como iluminação, refrigeração, sistemas de segurança, internet e até mesmo o fornecimento de água. Sem um suprimento confiável de eletricidade, a experiência dos hóspedes pode ser comprometida, o que pode levar a avaliações negativas e perda de clientes.
Para Vera Lúcia, presidente da Associação dos Meios de Hospedagem e Turismo (AMHT), a queda de energia tem causado grandes aborrecimentos para os empresários de hotelaria no Ceará. “Vivemos em um estado quente, e um hóspede dormir sem ar condicionado não tem a menor condição. Estamos tentando por meio da energia alternativa, com a sustentabilidade, com as placas solares, mas isso não impede que as oscilações de energia e falta de energia, nos tragam transtornos, pois a nossa energia gerada é colocada na rede, e quando há falta na rede, também falta para nós. Tudo isso por causa da má prestação de serviços da distribuidora. Muitas vezes com a demora no retorno, pois não têm equipes suficientes para atender à demanda”, destaca Vera.
Ygu Gomes é gerente do Pausa Hotel, localizado na Praia de Pontal do Maceió, em Fortim. O hotel possui 10 anos de existência, 33 acomodações, academia, spa, salão kids, sala de jogos, piscina, ofurô, jacuzzi, restaurante e duas lojas, uma de vinho e carne prime e outra de roupas, portanto, uma energia linear é fundamental é fundamental para sua prestação de serviço. Mas diante da intermitência na rede, a alternativa encontrada por Ygu, foi a aquisição de um gerador de energia emergencial, devido às quedas de energia frequentes na região, o que estava prejudicando consideravelmente o estabelecimento.
“Já tinha a prática de alugar geradores em época de alta estação para evitar transtornos, mas com a frequência da instabilidade energética, decidimos investir em um gerador próprio. Registramos prejuízos antes da aquisição, mas agora está tudo resolvido e não corremos mais o risco de comprometer a nossa entrega para os nossos clientes. Fizemos a aquisição em dezembro, nossa economia foi de cerca de R$30 mil. Usamos o fato de termos gerador como argumento na hora de fechar eventos e quando alguém interessado em se hospedar nos questiona sobre a queda de energia”, afirma Igor.
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Explicando de uma maneira simples, os geradores basicamente produzem um fluxo contínuo no fornecimento de energia elétrica. Isso evita que a luz acabe repentinamente e também ajuda na economia durante os horários de pico de consumo. Tecnicamente falando, os geradores de energia convertem energia mecânica em energia elétrica, dependendo de indução eletromagnética para isso acontecer. Poder contar com o serviço de empresas que disponibilizam esses geradores, é essencial.
Com mais de 40 anos de atuação no Ceará, além de atuação em outros estados, o Grupo DCDN oferece soluções para a geração de energia, desde grupos geradores para emergências/Stand-by (garantia de energia sem interrupção), geração em paralelo com a concessionária de energia elétrica para uso em horário de pico (com as quais pode conseguir uma economia de até 30% na tarifa de energia) e Aplicações Prime Power quando a solicitação de funcionamento é contínua, como exemplo a operação 24 horas da DCDN na ilha de Fernando de Noronha.
Mas os geradores podem operar em todos os tipos de aplicação, não importando se é um comércio ou um grande shopping center, um hotel ou uma rede de resorts, uma indústria, edifício ou hospital.
Para Luiz Antonio Trotta Miranda, diretor da DCDN, a não energia em situações de queda traz um prejuízo não só financeiro, mas um transtorno para o setor. “Se falta energia em um hotel, uma pousada, quanto é o prejuízo do proprietário? E quanto seria o prejuízo de quem está hospedado para viver uma experiência que depende obrigatoriamente de energia elétrica? Essa situação específica já dá uma ideia de como a falta de energia pode ser danosa. Dentro desse cenário, os geradores de energia são imprescindíveis para quem precisa de energia emergencial em momentos cruciais de produtividade, conservação de estoques, bem como garantia de energia elétrica nos eventos”, destaca Luiz.
Pelo menos 70% da energia gerada hoje no Brasil é hidráulica. Ela é a energia base do país (exemplo disso são as usinas hidrelétricas de Itaipu e de Belo Monte). A energia hidráulica vem de uma fonte renovável (a água), só que para se construir mais usinas hidráulicas, é necessário possuir mais reservatórios, e esses reservatórios têm custos: o social, pois famílias dependem daquela região e há a possibilidade de inundação de áreas enormes; o ambiental, no qual há a destruição de fauna e flora para criação dos reservatórios; e o financeiro, pois os reservatórios são equipamentos caros. Além disso, é uma energia que, como o próprio nome diz, depende da água, então é falha diante de uma crise hídrica, por exemplo.
O potencial hidráulico brasileiro está todo na Região Norte, que não possui cargas, ou seja, não possui tantas indústrias, empresas. Grande parte da energia no país é gerada então na Região Norte e levada para o centro consumidor, a Região Sudeste especialmente, o que depende da criação de linhas de transmissão gigantes, com custos altíssimos, tanto ambientais quanto financeiros, ou seja, são vários os impactos. Assim, não há muito para onde crescer, de forma sustentável, na área hidráulica.
Dentro desse contexto, a energia eólica e a solar são duas fontes importantes. Mas há uma situação a se observar: em outubro, por exemplo, quando é o período de maior vento na Região Nordeste, a energia eólica chega a representar 13% da matriz energética brasileira. “Mas ela pode ser considerada uma fonte de energia intermitente, ou seja, está condicionada ao vento, que ocorre em alguns períodos do ano e em outros não”, destaca Luiz.
Como fonte de energia instável, intermitente, podemos incluir também a solar, que depende exclusivamente do sol. O problema é que nem todas as épocas do ano possuem sol suficiente para contar com essa energia com 100% de garantia.
Dentro desse contexto, os geradores de energia são imprescindíveis. “A gente busca uma geração para ficar no centro da carga, localizada na unidade consumidora. Vamos supor que uma empresa possua um projeto eólico, assim, ela é 100% sustentável. Só que ela depende do sistema de transmissão, ou seja, se der uma falha no sistema de transmissão, essa empresa vai ficar sem energia”, conclui Luiz Trotta.
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