O Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe) aponta que a saca de 60 quilos de feijão carioca fechou o mês de agosto valendo, em média, R$ 290,00, o equivalente a US$ 55,74. A alta, em dólar, representa 43% em relação à série histórica de preços para os meses de agosto. Segundo a entidade da cadeia produtiva do feijão, nos últimos cinco anos o grão foi negociado, em média, por US$ 38,80. O principal fator que encareceu o carioca foi a redução na área destinada ao plantio do feijão nos últimos anos.
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Segundo o Ibrafe, em dez anos a redução foi de 40% no Paraná, o maior produtor do grão no País. Em relação a 2021, a área destinada ao feijão caiu 13%. Atualmente, só o Mato Grosso está colhendo feijão. Goiás acabou de encerrar a colheita e a expectativa é pela volta das chuvas para início do plantio da safra de verão em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Segundo o Ibrafe, em Brasília “já há um movimento de algumas cadeias produtivas para sensibilizar” o Governo Bolsonaro sobre o erro de “seguir fazendo de conta que só plantar soja” faz bem ao Brasil. Esses setores têm pressionado o governo em busca de incentivos para que o agricultor sinta-se estimulado a voltar a plantar feijão, arroz e demais itens da cesta básica a fim de conter a inflação dos alimentos.
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