Reportagem atualizada às 23h
A derrota do Palmeiras para o Chelsea, por 2 a 1, neste sábado (12/02), gerou um clima de tensão que proporcionou brigas nas proximidades do estádio Allianz Parque, na Zona Oeste da capital paulista.
As brigas foram entre os próprios torcedores do Palmeiras inconformados com o resultado da final do Campeonato Mundial de Clubes, realizado pela FIFA.
A confusão se agravou quando o torcedor Dante Luiz, de 42 anos, foi baleado na Rua Palestra Itália. Ele foi atingido na região do peito. Segundo a PM, a vitima foi encaminhada para o Hospital das Clínicas em estado grave e não resistiu.
O homem que atirou no torcedor Dante Luiz foi preso. Em depoimento à polícia, o agente penitenciário José Ribeiro Apóstolo Jr., afirmou ter atirado “em legítima defesa”.
De acordo com o delegado Maurício Freire, da Divisão de Operações Especiais, José disse foi cercado por torcedores e que, apesar de ter dito a eles que também é palmeirense, teve o celular arrancado das mãos.
O agente então teria corrido e mostrado algumas vezes que estava armado. Segundo o depoimento, o agente penitenciário confirmou ter atirado quando foi atacado pelos torcedores que o perseguiam.
Segundo o delegado afirmou em entrevista coletiva, foi identificada uma quadrilha de roubo de celulares nas imediações do estádio e outros torcedores realmente foram atrás do suspeito. O agente penitenciário tem porte e posse de arma.
Um segundo torcedor também foi detido por tentar atropelar policiais que estavam de moto.
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A cavalaria da Polícia Militar (PM) e agentes com escudos dispararam bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os torcedores que se concentravam na região. Houve correria do grupo para as ruas próximas.
Depois do conflito, ambulâncias do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) entraram em cena para atender as vítimas do confronto.
O caso será investigado pelo delegado César Saad, da Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade).
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