Os parques urbanos são fundamentais para as grandes metrópoles. Facilitam o controle da temperatura e da umidade, favorecem a biodiversidade, além de serem uma importante ferramenta para incentivar a convivência comunitária da população. São nesses equipamentos públicos que parte dos moradores de Fortaleza e da Região Metropolitana encontram uma boa opção de desporto, lazer e contato com a natureza. O Parque Estadual da Lagoa da Maraponga é muito utilizado por quem mora na região para atividades como pesca, banho, passeio de bicicleta, caminhadas, futebol, entre outros.
“A sensação de pertencimento ocorre quando a comunidade reconhece aquele espaço como seu, como lugar para a utilização. Esse sentimento é muito trabalhado tanto no meio ambiental quanto no meio urbanístico. Cada vez mais as obras e os projetos arquitetônicos têm trazido um termo chamado biomimética, que é a proximidade do artificial com o natural, ou seja, quanto mais limpo, funcional, organizado e em sintonia com a natureza, maior será o bem-estar que aquele ambiente trará para os seus frequentadores”, explica a gerente de Impacto Ambiental da SOP, Juliana Almeida.
Nesse contexto, o Governo do Ceará está investindo em intervenções urbanísticas para reformar e ampliar espaços de convivência para o bem-estar coletivo.
O Parque Ecológico da Maraponga compreende uma Unidade de Conservação (UC) de aproximadamente 31 hectares e está passando por revitalização na porção de 11 hectares delimitados pela Avenida Godofredo Maciel, Rua Suíça e o Condomínio Residencial Parque Maraponga. Sob responsabilidade da Superintendência de Obras Públicas (SOP), a intervenção está em fase inicial e receberá investimentos em torno de R$ 3 milhões. As máquinas e os operários estão realizando serviços como instalação de tapumes para isolar a área da obra, construção de galpão, limpeza de passeios, demolição de estruturas antigas e construção das fundações dos novos quiosques.
Após concluído, o equipamento contará com várias mudanças na sua estrutura atual. De acordo com o projeto, o parque terá uma zona de arrefecimento em relação ao tráfego da avenida, com pequenas praças periféricas ao longo desta faixa. Na parte interior, a intervenção será por zonas, uma de uso mais intenso e outra com intervenções mais leves, ambas em acordo com a legislação. Além das praças, o projeto contempla um prédio de apoio para a administração, quiosques de alimentação, quiosque policial, banheiros para os frequentadores, bebedouros, quadra poliesportiva, deck para pesca, anfiteatro, campo de futebol, playground infantil, academia ao ar livre e áreas de lazer à sombra.
“Será um projeto que vai criar um ambiente familiar de convívio para todos que moram na região. Teremos um equipamento muito importante para a urbanização e preservação da lagoa que trará benefícios imediatos para todos. Vamos deixar o ambiente bonito, funcional e de acordo com as leis ambientais, pois se as margens estão bem cuidadas e sem ocupação, isso contribui diretamente para a sua preservação”, afirma o superintendente Adjunto de Edificações da SOP, Celso Lelis.
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