A Prefeitura de Fortaleza gerou R$ 3.043.464,42 em benefícios para os fortalezenses cadastrados nos programas Recicla Fortaleza e E-Carroceiro, em 2022. O valor corresponde a descontos concedidos em contas de energia para a população e a créditos distribuídos aos carroceiros cadastrados, que realizam o descarte correto do lixo nos 90 Ecopontos instalados na cidade.
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Os programas foram desenvolvidos pela Prefeitura de Fortaleza para estimular a cultura da coleta seletiva. Por meio do E-Carroceiro, o carroceiro cadastrado conta com crédito no comércio local, em parceria com o Banco Palmas. Em 2022, o programa gerou uma média de 547 benefícios mensais. Já o Recicla Fortaleza, que oferece desconto nas contas de energia, registrou uma média de 365 benefícios a cada mês do ano passado. O cadastro para participar dos dois programas é feito no próprio ecoponto.
De janeiro a dezembro do ano passado, os Ecopontos receberam 131.833,34 toneladas de resíduos, sendo 1.193,98 toneladas de resíduos passíveis de reciclagem (papel, plástico, metal, vidro e OGR – Óleos e Gorduras Residuais). Vale lembrar que, antes do descarte, o lixo reciclável deve ser separado do lixo comum e armazenado sem sobra de alimentos, evitando a proliferação de insetos e do mau cheiro. Ao chegar nos Ecopontos, ocorre a pesagem do material e o crédito é calculado de acordo com o peso e os tipos de materiais, levando em consideração o valor de mercado.
De janeiro a dezembro de 2022, a Prefeitura de Fortaleza recolheu 1.245.861,27 toneladas de resíduos sólidos. Do montante, 639.437 correspondem aos resíduos domésticos, recolhidos pela coleta domiciliar, feita porta a porta, coordenada pela Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP). A diferença, ou seja, as 606.242,27 toneladas foram provenientes de pontos de lixo irregulares espalhados pela cidade, cujo recolhimento é executado pela Secretaria Municipal da Gestão Regional (Seger).
Os números demonstram que a média de resíduos recolhidos mensalmente nos dois tipos de coleta se aproximam, sendo 53.286,41 toneladas/mês da coleta domiciliar e 50.520,19 toneladas/mês da chamada coleta especial urbana, correspondente aos pontos irregulares, além de entulhos, podas e volumosos. Esse resultado mostra a necessidade de a população agir em parceria com a gestão pública evitando o descarte incorreto do lixo. Além dos riscos à saúde, o acúmulo irregular de lixo gera custos, assim como impactos ao bem-estar e à conservação da cidade.
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