O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou os três homens que foram presos durante as investigações sobre o assassinato de Moïse Kabagambe, ocorrido no dia 24 de janeiro, às 21h30, no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca.
O MPRJ pediu a prisão preventiva de Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva, que foram denunciados por homicídio qualificado, por motivo fútil (uma discussão banal), por terem os agressores usado meio cruel (taco de beisebol) e sem terem dado a menor chance de defesa para a vítima.
Segundo a denúncia, depois de uma discussão com um funcionário do quiosque Tropicália, onde Moïse também já trabalhou, a vítima foi agredida com golpes desferidos com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas. Para o MP, Moïse foi atacado como se fosse “um animal peçonhento” pelos agressores que agiram “com vontade livre e consciente de matar” o congolês.
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Imagens de câmeras de segurança do quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, onde Moïse Kabagambe foi morto a pauladas, demonstram a dinâmica da briga que terminou com o brutal espancamento do congolês, que morreu com as agressões.
Pelo vídeo, é possível ver que três homens tem participação direta nas agressões ao estrangeiro: dois deles dão cerca de 30 pauladas enquanto a vítima está no chão.
A denúncia do Ministério Público diz que Brendon, conhecido também como Tota, derrubou o congolês e o imobilizou, e, com a vítima imobilizada, Fábio, vulgo Belo, passou a agredir “covardemente” o congolês com um pedaço de madeira. Em seguida, Aleson, o Dezenove, “mesmo com a vítima indefesa”, continua as agressões. Mesmo sem reagir, prossegue o MP, Moïse foi amarrado por Brendon e Fábio, sendo deixado caído e sem defesa.
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