O futuro da arte já chegou. Nesta segunda-feira, 10 de julho, tiveram início as obras de construção do Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz, um megaprojeto de 108.984m² de área construída, distribuídos em 25.000m² ao lado da Universidade de Fortaleza (Unifor), no local onde funcionou por várias décadas o antigo Centro de Convenções de Fortaleza. A previsão é de que a primeira parte da obra seja entregue ao povo cearense no segundo semestre de 2025.
Os serviços de construção serão iniciados com a limpeza do terreno, instalação dos canteiros de obra e administrativo e a escavação do subsolo, segundo informa o engenheiro Euclides Castelo, chefe da Divisão de Projetos e Obras da Fundação Edson Queiroz. Enquanto isso, de julho a novembro, serão discutidos e aprovados os projetos complementares da obra, o que inclui os serviços de estrutura, instalações elétricas, hidrossanitárias e de climatização.
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Em razão do início das obras, algumas vias de circulação de veículos e pedestres do Campus da Unifor serão provisoriamente interditadas ou alteradas. Confira a seguir as principais mudanças:
Euclides Castelo salienta que, com esse projeto de isolamento de ruas e estacionamentos, a Fundação Edson Queiroz procurou afetar o mínimo possível a rotina de alunos, funcionários e visitantes do Campus da Unifor. “Se levarmos em conta a envergadura dessa obra, vamos constatar que alteramos muito pouco a rotina diária de quem circula em nosso campus. Além disso, para compensar as vagas que serão bloqueadas, a direção da Unifor resolveu liberar para os alunos o estacionamento da usina solar, que tem 100% das 700 vagas sombreadas”, complementa.
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O projeto da Fundação Edson Queiroz, que leva a assinatura do escritório do arquiteto cearense Luiz Deusdará, terá como principal atração um museu de 9.631m², abrigando um memorial, áreas de exposição permanente e temporária, acervo de obras raras, reserva técnica, espaço de formação técnica, dez auditórios de 150 lugares cada, área de convivência e 250 vagas de estacionamento no subsolo.
Já em um prédio com pouco mais de 10.400m² construídos haverá um amplo teatro com 1.580 lugares, salas destinadas à orquestra, banda, coral e dança, além de restaurante, dois auditórios com capacidade para 150 lugares, área de convivência e também 250 vagas no subsolo.
O terceiro e último prédio do projeto será uma torre de 19 pavimentos, totalizando 31.500m². Na torre, serão criados ambientes para ensino presencial, híbrido e virtual, o Museu da Imprensa, espaços para locação, 10 auditórios de 150 lugares, área de convivência e 300 vagas no subsolo.
Como atração especial, as fachadas dos dois prédios de frente para a avenida Washington Soares serão as primeiras do Brasil a contar com projeções mapeadas. “Ou seja, se estiver ocorrendo uma ópera no teatro, as imagens serão projetadas na fachada do prédio, inclusive com som. E no museu, se houver uma exposição de artes, as imagens também serão projetadas em sua fachada. Ou seja, a arte não ficará restrita a ambientes fechados. Ela será compartilhada com a população que passar diante do complexo, algo inédito em nosso País”, ressalta Luiz Deusdará.
Imagem do Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz, com setas indicativas das principais atrações do equipamento por edifício
Prédio 01 – 9.631m2
Prédio 02 – 10.400m2
Prédio 03 – 31.500m2
Imagem do mapa do Campus da Unifor com setas indicativas das principais mudanças em razão da obra do complexo cultural
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