

Elmano de Freitas e Camilo Santana fizeram uma campanha conjunta, explorando a boa avaliação do ex-governador do Ceará | Foto: Redes sociais
O deputado estadual Elmano de Freitas, do Partido dos Trabalhadores (PT), foi eleito, neste domingo (02/10), governador do Ceará. Com cerca de 95% dos votos totalizados, Elmano estava com 53,75% e foi considerado matematicamente eleito ainda no primeiro turno das eleições para ocupar a principal cadeira do Palácio da Abolição pelos próximos quatro anos (2023-20206).
O segundo colocado na disputa foi o candidato pelo União Brasil, Capitão Wagner, que disputou a sua sétima eleição. O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio, do PDT, ficou na terceira posição.
Mais cedo, ao votar em uma escola em Caucaia, Elmano disse que estava com “uma expectativa muito positiva” de chegar em primeiro lugar no primeiro turno. O desempenho nas urnas foi bem melhor do que o esperado.
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“Mas, vamos aguardar a urna (eletrônica) com muita humildade e se preparar para o segundo turno, porque eu acho que é muito importante, com quem for, aprofundarmos o debate, aprofundarmos as nossas propostas, que eu acho que é o que o nosso povo espera: um debate de elevado nível”, afirmou Elmano.

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A disputa para a vaga no Senado terminou sem nenhuma surpresa. O ex-governador Camilo Santana (PT), que deixou o cargo neste ano com excelente aprovação foi eleito senador pelo Ceará para os próximos oito anos (2023-2030). Ele vai ocupar a vaga do senador Tasso Jereissati (PSDB) e passa a fazer parte da bancada cearense com Eduardo Girão (Podemos) e Julio Ventura (PDT), que ocupa provisoriamente a vaga do senador Cid Gomes (PDT), que está licenciado.
Camilo Santana teve um acompanhamento tranquilo da marcha da apuração, uma vez que ficou sempre acima de 68% dos votos válidos. Foi a primeira vez que Camilo Santana se candidatou ao cargo no Legislativo federal. Apoiado pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e pelo senador licenciado Cid Gomes (PDT) na campanha política pelo governo do Ceará em 2014, ele ganhou notoriedade na última década como líder de um grupo político.
A relação entre o petista e os pedetistas ficou estremecida, especialmente com Ciro Gomes, por causa das articulações que foram realizadas para escolher o nome do candidato ao governo do estado.
Camilo queria que a atual governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), fosse a candidata ao cargo, enquanto a cúpula pedetista, exceto Cid, queria que Roberto Cláudio (PDT), ex-prefeito de Fortaleza, fosse o nome escolhido.
Com informações do G1
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