Um tumulto foi registrado na manhã desta terça-feira (12/10) no Zoológico de Brasília, feriado de Nossa Senhora Aparecida. A data, que também é destinada para a comemoração do dia das crianças, levou um grande número de famílias ao local. A lotação máxima foi atingida por volta das 10h e os portões foram fechados. Quem não conseguiu entrar, passou a forçar a entrada e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para conter a multidão.
Devido à pandemia, o Zoológico de Brasília só admite a entrada de 2,5 mil pessoas por dia. Segundo funcionários da administração do local, uma vez que 2,5 mil ingressos são vendidos, os portões são fechados, mesmo que essa capacidade seja atingida nas primeiras horas de funcionamento e que muitos dos visitantes deixem o local ao longo do dia.
De acordo com a assessoria da PMDF, a situação chegou a sair do controle. Pais e mães exaltados criticaram a política de fechamento dos portões. A polícia foi chamada e os portões foram abertos, por decisão da administração do zoológico, por volta das 11h. Aos policiais coube a tarefa de controlar a entrada e saída das famílias.
Em nota, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) disse lamentar a “falta de compreensão por parte da população em não respeitar as normas impostas para a segurança de todos”, referindo-se à restrição de pessoas imposta por uma Portaria do governo local, em virtude da pandemia de covid-19.
“A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) reconhece o simbolismo que o Dia das Crianças representa para a população. Todavia, visando o bem-estar e a saúde dos visitantes, torna-se necessário a limitação de público em razão da pandemia e segurança. Portanto, em cumprimento com a Portaria n° 6/2021, a fundação informa que foi registrado o acesso de 2.500 pessoas, hoje (12/10), por volta das 10h”.
A fundação confirmou que houve o apoio da força de segurança local, mas, devido ao grande volume de público na parte externa da portaria, “não foi possível realizar a contenção do público exaltado — mesmo com a presença do contingente policial”.
Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília
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