A Fundação Edson Queiroz realiza, nesta quinta-feira (24/03), a partir das 9h, o lançamento oficial da Pedra Fundamental do Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz, a ser construído no local do antigo Centro de Convenções de Fortaleza. A solenidade de lançamento contará com a presença de autoridades cearenses, professores, alunos, ex-alunos e gestores da Fundação Edson Queiroz.
O Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz é uma homenagem a dois cearenses responsáveis não só pelo desenvolvimento socioeconômico do Ceará, mas também pelo fomento às atividades artísticas e culturais no Estado e no Brasil. O evento de lançamento constará da exibição de vídeo sobre o projeto de arquitetura. Em seguida, os presentes serão convidados a se dirigirem até o local de descerramento da Pedra Fundamental, em área ao lado da Universidade de Fortaleza (Unifor), da Fundação Edson Queiroz.
O projeto do novo equipamento de arte, cultura e educação do Ceará é de autoria do arquiteto cearense Luiz Deusdará, renomado profissional com mais de mil obras espalhadas por todo o País e detentor de diversos prêmios nacionais e internacionais. O projeto compreende museu, teatro, auditórios e área de convivência com restaurantes e lanchonetes. A construção do equipamento terá início no primeiro semestre de 2023 e será feita em três etapas.
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O governador Camilo Santana e a presidente da Fundação Edson Queiroz, Lenise Queiroz Rocha, formalizaram em 7 de junho de 2019, a devolução do antigo Centro de Convenções para a construção do complexo de arte e cultura.
A solenidade foi realizada na Reitoria da Unifor com a presença do chanceler Edson Queiroz Neto, da reitora Fátima Veras, de vice-reitores e diretores da universidade, além de secretários estaduais, logo após o Governo do Ceará publicar no Diário Oficial do Estado (DOE) a lei nº 16.900, de 28/05/19, devolvendo a área de aproximadamente 14 mil m2 à Fundação Edson Queiroz.
Em 2019, foi formalizada a devolução do terreno do antigo Centro de Convenções para a construção do novo complexo de arte e cultura | Foto: Ares Soares/Unifor
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A história do Centro de Convenções teve início em 1973. Em função de o Ceará não dispor de um espaço para abrigar eventos de grande porte à época, o chanceler Edson Queiroz resolveu doar o terreno ao governo estadual, para a construção do antigo Centro de Convenções. Por um longo período, o equipamento abrigou os principais shows, congressos e palestras do Ceará. Este ciclo terminou em 2012, com a inauguração do Centro de Eventos pelo então governador Cid Gomes.
A Fundação Edson Queiroz construirá no local moderno complexo de arte e cultura, composto de museu, teatro, auditórios e salas multifuncionais. O museu servirá para acolher a coleção de obras de arte da Fundação Edson Queiroz, bem como para a realização de exposições nacionais e internacionais, que atualmente acontecem no Espaço Cultural Unifor, inaugurado em 1988, reformado em 2004 e ampliado em agosto de 2018.
A construção do complexo, que se tornará uma das principais opções de entretenimento artístico e cultural do Ceará, ficará sob a responsabilidade da Fundação Edson Queiroz.
Na lei sancionada pelo governador Camilo Santana, o governo estadual ressalta que o complexo cultural da Fundação Edson Queiroz gerará “retorno imensurável em diversos aspectos, desde o incremento do turismo à elevação do status do Ceará como um polo artístico e cultural nordestino”. O novo equipamento dará, assim, continuidade ao trabalho desenvolvido pela Fundação Edson Queiroz, na difusão da arte e cultura e na formação de plateia.
Ao longo dos últimos 15 anos, o Espaço Cultural Unifor, pertencente à Fundação Edson Queiroz, abrigou 58 exposições, de importantes artistas nacionais e internacionais, como Miró, Rembrandt, Rubens, Antonio Bandeira, Burle Marx, Helio Oiticica, Iberê Camargo, Leonilson, Portinari, Raimundo Cela e Vik Muniz, entre outros, além de 21 edições da Unifor Plástica, iniciativa de valorização da arte do Ceará. Desde a reforma, em 2004, o Espaço Cultural Unifor já recebeu mais de um milhão de pessoas, em sua grande maioria cearenses, e, entre eles, universitários e alunos de escolas de ensino médio das redes pública e privada.
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