O PDT realizou, nesta quarta-feira (20/07), na sede do partido, em Brasília, a convenção nacional para apresentação oficial do nome de Ciro Gomes como candidato a presidente da República, nas eleições de outubro. O nome de Ciro foi aprovado por aclamação e sem votos contrários.
A oficialização da candidatura ocorreu no primeiro dia do período para realização das convenções partidárias, conforme calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro vai disputar o Palácio do Planalto pela quarta vez. Embora não tenha chegado ao segundo turno nas últimas três tentativas (1998, 2002 e 2018), registrou o melhor desempenho no último pleito, com pouco mais de 13,3 milhões de votos.
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Durante a campanha, o pedetista que se apresenta como uma alternativa à polarização e “contra esse sistema”, anunciou que pretende fazer das eleições um “plebiscito de ideias” para tentar chegar ao segundo turno, seja com Lula ou Bolsonaro.
O desejo de tentar furar os primeiros colocados pode ser conferida também na estratégia publicitária, que carrega a assinatura “Prefiro Ciro” e está estampada por toda a sede nacional do PDT, em Brasília.
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Aos 64 anos, Ciro Gomes apoia a candidatura em um projeto nacional de desenvolvimento, publicado por ele, em 2020, no livro “Projeto Nacional: O Dever da Esperança”, e recicla propostas da campanha derrotada ao Planalto em 2018.
Se eleito, Ciro se compromete, entre outros pontos, a:
O candidato também defende as reformas tributária e da Previdência. Na última, Ciro repete proposta de 2018 com a adoção do regime de capitalização. Na revisão dos tributos, Ciro vem detalhando em 2022 a proposta que já havia defendido há quatro anos.
O candidato propõe a regulamentação do imposto sobre grandes fortunas, com alíquota seria progressiva para patrimônios acima de R$ 20 milhões; a tributação de lucros e dividendos; a implantação de um caráter progressivo no imposto sobre heranças e doações; e “reduzir o conjunto de impostos sobre a renda a dois impostos gerais, o de pessoa física e o de pessoa jurídica”.
Com informações do G1
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