A Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão numa residência em um condomínio de luxo na região do Porto das Dunas, na cidade Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza (CE). A ação é resultado da continuidade das investigações que têm o objetivo de identificar os responsáveis pela lavagem de dinheiro e os financiadores de uma organização criminosa que vinha agindo no tráfico de cocaína, no Ceará.
O empresário preso responde pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com penas de 8 a 25 anos de reclusão.
Durante a operação realizada nesta sexta-feira (11/02), os agentes apreenderam veículos de luxo, documentos, aparelhos celulares, mídias e valores em espécie (ainda não divulgados).
Segundo a Polícia Federal, as investigações conduzidas em conjunto com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS/CE), indicam que o empresário tem envolvimento direto no tráfico de drogas flagrado no dia 8 de dezembro de 2021, dia em que foram presas três pessoas e apreendidos mais de 1 tonelada de cocaína em uma fazenda na zona rural de Chaval, na Região Norte do Ceará.
A droga estava escondida num depósito subterrâneo, que foi descoberto com a ajuda de cães farejadores. (Veja imagens do momento em que a droga é encontrada:)
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A apreensão de 1.037 quilos de cocaína, no dia 8 de dezembro de 2021, foi o resultado de uma investigação realizado pela Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará. Os agentes passaram a monitorar pessoas em atitude suspeita, que estariam usando embarcações para transportar os entorpecentes até uma fazenda, na zona rural de Chaval, que estaria sendo usada para armazenar os carregamentos de cocaína.
Três homens foram presos e autuados em flagrante na superintendência da Polícia Federal, em Fortaleza: um empresário paranaense, um fazendeiro paulista e um cearense de Itapipoca. Os presos respondem por tráfico de drogas e por integrarem organização criminosa, com pena de até 33 anos de prisão.
“Trabalhamos intensamente em busca de dados que nos levassem a identificar e localizar um grupo criminoso instalado em Chaval. Ao longo dos trabalhos identificamos que estava chegando uma carga significativa e passamos a monitorar esse grupo”, revelou em entrevista coletiva, o coordenador de Inteligência da SSPDS, Nelson Pimentel, na época da apreensão.
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