Após constatar que as pendências apontadas anteriormente foram sanadas, o Corpo de Bombeiros liberou o sambódromo para os ensaios técnicos de carnaval. A avenida havia sido interditada na sexta-feira (27/01), após a realização de uma vistoria determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí começaram no dia 14 de janeiro, com as escolas de samba da Série Ouro se apresentando aos sábados e as do Grupo Especial aos domingos. A Liga Independente do Grupo A do Rio de Janeiro (Liga-RJ), que organiza os desfiles da Série Ouro, confirmou a programação desta noite. Quatro agremiações farão seus treinos a partir das 20h: União de Jacarepaguá, Vigário Geral, Porto da Pedra e Unidos de Padre Miguel.
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A vistoria havia sido determinada pelo TJRJ em uma ação popular ajuizada por um advogado. O Corpo de Bombeiros detectou defeitos nos volantes de acionamento dos hidrantes dos setores 5, 6 e 9. Além disso, registrou a ausência de conectores e mangueiras em todos dos setores do sambódromo.
Mais cedo, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, havia manifestado confiança na liberação. Ele destacou que, no ano passado, foram feitas obras no sambódromo. “Fizemos uma grande reforma que deu condições de uso. E tivemos os desfiles do carnaval em abril do ano passado. É só uma questão de esclarecimento. Ações judiciais são assim: as pessoas entram, o juiz pede esclarecimentos e eles estão sendo prestados. Vamos ter os ensaios com muita tranquilidade”, afirmou ele, após participar da inauguração do Super Centro Carioca de Vacinação.
“São coisas simples. É uma mangueira aqui, outra ali. Isso é normal. E é bom que os bombeiros façam esse trabalho”, pontuou Paes. Ele também confirmou que as mangueiras não são mantidas no local por risco de furto. “Precisamos de mais segurança pública. As pessoas estão muito à vontade para roubar. Sinal de trânsito, mangueira de incêndio”, lamentou o prefeito.
Esta informação havia sido dada inicialmente por Jorge Perlingeiro, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), que organiza os desfiles do Grupo Especial. Em entrevista a diferentes veículos de imprensa, ele alegou que os equipamentos só são instalados nos dias dos ensaios técnicos e durante o carnaval.
Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
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