Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia | Foto: Reuters/Mariana Greif
A China e a União Europeia prometeram medidas retaliatórias contra as tarifas impostas pelos Estados Unidos, após o anúncio feito pelo presidente Donald Trump nesta quarta-feira (2). O Ministério do Comércio chinês pediu a revogação imediata das novas taxas, enquanto Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, declarou que o bloco está “pronto para responder” de maneira proporcional caso as negociações fracassem.
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O anúncio das novas tarifas gerou uma onda de reações internacionais. A China, que enfrenta uma tarifa de 34% sobre seus produtos, afirmou que tomará “contramedidas para proteger seus direitos e interesses”, criticando o que considera um ato de “protecionismo”. O Ministério do Comércio chinês ressaltou que as ações dos EUA desconsideram anos de negociações comerciais multilaterais e podem prejudicar a economia global.
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Por outro lado, a União Europeia, que já previa o anúncio das tarifas, chamou a medida de “duro golpe à economia mundial”. Ursula von der Leyen afirmou que, embora a UE prefira uma solução negociada, “temos um plano forte para retaliar”, caso necessário. O Reino Unido, a Alemanha, a França e outros países europeus também reagiram, com alguns mantendo a calma e destacando a importância de manter o diálogo, enquanto outros criticaram as tarifas de Trump como “injustas” e “sem justificativa”.
O Brasil, Taiwan, Coreia do Sul, Noruega e outros países também se manifestaram, com reações variadas, desde a busca por negociações até a promessa de adotar medidas emergenciais contra o impacto das tarifas. A Austrália, aliada dos EUA, foi uma das poucas nações a não buscar retaliação, preferindo focar nos danos causados ao consumidor americano.
Essas reações destacam um cenário de crescente tensão comercial e o temor de uma escalada para uma guerra comercial global.
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