Internacional Lula visita o Vietnã para reforçar parceria estratégica com o Brasil Presidente brasileiro busca ampliar relações diplomáticas e comerciais no Sudeste Asiático
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Hanói, capital do Vietnã, para a segunda etapa de sua viagem à Ásia. O principal objetivo da visita é discutir um plano de ação para elevar a relação entre os dois países ao nível de Parceria Estratégica Global, um status diplomático mais elevado do que o atual. Atualmente, entre os países do Sudeste Asiático, apenas a Indonésia possui essa parceria com o Brasil.
Nesta sexta-feira (28) – ainda noite de quinta-feira (27) no Brasil – Lula será recebido pelo presidente vietnamita, Luong Cuong. Durante sua estadia, ele também terá encontros bilaterais com outras autoridades, incluindo o primeiro-ministro Pham Minh Chinh.
O Vietnã é hoje o quinto maior consumidor de produtos agropecuários brasileiros. Em 2024, o volume de comércio entre os dois países atingiu US$ 7,7 bilhões, com um superávit de US$ 415 milhões para o Brasil. O governo brasileiro tem como meta ampliar esse fluxo para US$ 15 bilhões, fortalecendo a presença comercial do Brasil no Sudeste Asiático.
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Visita ao Japão e Acordos Bilaterais
Antes de seguir para o Vietnã, Lula esteve no Japão para uma visita de Estado. Ele participou de reuniões com o imperador Naruhito, o primeiro-ministro japonês Shigeru Ishiba e empresários brasileiros e japoneses. Durante o encontro, foram firmados dez acordos bilaterais nas áreas de comércio, indústria e meio ambiente, além de 80 compromissos entre empresas, universidades e institutos de pesquisa.
Um dos destaques da passagem pelo Japão foi o acordo da Embraer com a ANA, maior companhia aérea japonesa, para a compra de 20 jatos E-190. Lula também reforçou seu compromisso com questões climáticas e incentivou o Japão a se engajar na COP30, que será realizada em Belém (PA) em 2025.
Ao embarcar para o Vietnã, Lula fez um balanço da viagem e comentou temas como as denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, a tentativa de golpe de Estado no Brasil e a taxação de importações pelos Estados Unidos.
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