

Apesar de representar um alívio financeiro, especialistas alertam: saber usar bem essa renda extra é fundamental para evitar endividamento e garantir estabilidade em 2026 | Foto: divulgação
26 de novembro de 2025 – Com a primeira parcela do 13º salário sendo paga até o dia 30 de novembro, milhões de trabalhadores brasileiros recebem um reforço importante no orçamento de fim de ano. Em 2024, cerca de 92,2 milhões de pessoas foram beneficiadas com a gratificação, segundo o Dieese, com valor médio de R$ 3.096,78. Apesar de representar um alívio financeiro, especialistas alertam: saber usar bem essa renda extra é fundamental para evitar endividamento e garantir estabilidade em 2026.
>>>SIGA O YOUTUBE DO PORTAL TERRA DA LUZ <<<
Segundo Wanádia Martins, assessora de investimentos da XP no Ceará, o 13º salário deve ser encarado como uma oportunidade de reorganização financeira. Para isso, o ideal é completar uma análise detalhada do orçamento pessoal antes de definir qualquer destino para o dinheiro.
“Ter uma visão completa do seu orçamento é fundamental para tomar as melhores decisões. Quando essa análise é feita com calma e antecedência, sem o calor da emoção, ela certamente será mais assertiva. Então, o indicado é já começar agora!”, orienta.
A especialista recomenda listar todas as despesas previstas para o fim do ano — presentes, viagens, confraternizações, roupas e compras gerais — e lembrar também dos gastos do início de 2026: IPVA, IPTU, matrícula escolar, material didático e férias. O objetivo é evitar a sensação de que há dinheiro sobrando e cair em compras parceladas que se tornam dívidas no início do ano.
“É muito importante ter esse olhar voltado para o futuro para não se ‘iludir’ com o cenário de incremento da renda e se perder com as compras parceladas, que ficarão para os meses seguintes”, reforça Wanádia.
Além do controle das despesas, a executiva destaca a importância de fazer uma análise estratégica sobre como usar o dinheiro, incluindo a montagem ou reforço da reserva de emergência.
“É crucial escolher a melhor forma de pagamento para cada situação. O cartão de crédito é útil para compras do dia a dia, desde que respeite um limite alinhado à sua renda, aproveitando benefícios como cashback e milhas. Para itens de maior valor, o pagamento à vista pode garantir descontos significativos”, explica.
Ela lembra que, em alguns casos, aplicar o dinheiro pode ser mais vantajoso do que financiar compras: “Sempre compare as taxas de financiamento com o retorno dos investimentos, pois aplicar o dinheiro pode cobrir os juros e ainda gerar lucro. Hoje, há opções de investimento para todos os bolsos e objetivos.”
Para quem busca construir uma reserva de emergência, Wanádia aponta alternativas conservadoras e de alta liquidez, como CDBs, Tesouro Selic e fundos de renda fixa. Caso haja maior disponibilidade de recursos, ela recomenda diversificar a carteira para proteger o patrimônio das oscilações do mercado.
Para trabalhadores com as contas em dia e planos de longo prazo, o 13º pode ser um ponto de partida para investimentos mais ousados, desde que acompanhados de planejamento técnico.
“Um assessor de investimentos pode organizar seu planejamento financeiro com base em suas metas, perfil de risco e objetivos, garantindo decisões mais seguras e assertivas”, comenta.
Fundada em 2001, a XP é uma das principais instituições financeiras do Brasil, reconhecida por promover a democratização dos investimentos e por oferecer um ecossistema completo de serviços — incluindo crédito, seguros e banking. A empresa foi eleita sete vezes consecutivas a Melhor Assessoria de Investimentos de São Paulo pelo prêmio “O Melhor de São Paulo”, da Folha de S. Paulo.
Leia também | Apostador do Rio Grande do Sul acerta as seis dezenas e leva prêmio de R$ 14,9 milhões na Mega-Sena
Tags: 13º salário, planejamento financeiro, educação financeira, XP Investimentos, investimentos, reserva de emergência, orçamento familiar, economia doméstica, finanças pessoais, Dieese, renda extra, estratégias financeiras, CDB, Tesouro Selic, fundos de renda fixa, diversificação de carteira, fim de ano, despesas familiares, impostos 2026